Camelôs recebem ameaças após morte
Josmar Jozino
do Agora
O Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo pode continuar sem presidente. Desde o assassinato de seu líder e fundador, Afonso José da Silva, 41 anos, o Afonso Camelô, morto a tiros na última quarta-feira, os diretores da entidade temem assumir o cargo. Funcionários e camelôs disseram ter recebido novas ameaças ontem. A polícia não confirma essa informação.
O diretor do sindicato, Leandro Dantas, 24 anos, contou que se reuniu com a diretora Maria Lúcia da Costa, também fundadora da entidade, e com outros sindicalistas para discutir quem será o sucessor de Afonso Camelô. De acordo com Dantas, todos estão com medo de assumir o cargo porque acreditam que também correm risco.
Afonso Camelô ficou conhecido nacionalmente em 1999, quando denunciou a Máfia dos Fiscais. Na tarde da última quarta-feira, ele foi assassinado com pelo menos três tiros dentro do sindicato. O autor dos disparos fugiu. Outros dois homens teriam dado cobertura ao assassino.
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