Ouvidoria quer proibir socorro por PMs
Léo Arcoverde e Rafael Italiani
do Agora
O ouvidor da Polícia de São Paulo, Luiz Gonzaga Dantas, pretende encaminhar, até o fim deste mês, pedido à Procuradoria-Geral de Justiça e ao Tribunal de Justiça para que as instituições publiquem provimento ou resolução proibindo policiais e guardas-civis de prestarem socorro a baleados em supostos confrontos com as forças de segurança. Medida semelhante vigora no Estado do Paraná desde 2009.
De acordo com o ouvidor, com a proibição, os policiais teriam de acionar o Samu ou os Bombeiros. "A medida garante que o baleado seja bem socorrido", diz o ouvidor.
A proibição também impediria, segundo o ouvidor, que, em caso de execução, os policiais simulassem socorro de uma pessoa já morta para dificultar as investigações --sem o corpo no local, a perícia é prejudicada.
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