Ex-diretor de banco pega 12 anos e 7 meses de prisão

Brasília - Na primeira sessão presidida pelo relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu ontem que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato cumprirá uma pena de 12 anos e 7 meses de prisão, em regime inicialmente fechado.

A punição foi calculada pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Pizzolato foi condenado por ter permitido, em troca de propina, segundo a acusação aceita pelo Supremo, o desvio de R$ 76 milhões, a partir de contratos de publicidade firmados com as agências de publicidade do operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério.

Os ministros entenderam que Pizzolato, à época ligado ao PT, recebeu R$ 326 mil para repassar irregularmente as verbas públicas ao esquema criminoso.

Resposta

Brasília - Em entrevista à reportagem, Pizzolato havia afirmado que a denúncia contra ele é "fantasiosa" e que ele está sendo "injustiçado, execrado e amaldiçoado".

Sua defesa já disse que a fiscalização do contrato com a agência de Marcos Valério não fazia parte de suas atribuições.

A defesa de Rogério Tolentino, advogado e ex-sócio das empresas de Marcos Valério envolvidas no escândalo do mensalão, nega que seu cliente tenha participado da distribuição do dinheiro do esquema.

Os outros réus também negam a prática de crimes.

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