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Ex-assessor de governador é suspeito de grampear e-mails
Folha de S.Paulo
Brasília - A Polícia Federal investiga um ex-assessor do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), por envolvimento na interceptação ilegal de e-mails de adversários políticos.
Trata-se do policial civil Marcello de Oliveira Lopes, conhecido como Marcelão. Ele foi exonerado na segunda do cargo de confiança que ocupava na Casa Militar desde 15 de fevereiro. Antes disso, foi assessor da diretoria da Polícia Civil do DF.
O policial saiu da Casa Militar após a divulgação de que seu nome aparece na Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro.
A operação também flagrou conversas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais, com o senador Demóstenes Torres (GO). Ele deixou o seu partido, o DEM, e está sob o risco de ser cassado.
Marcello Lopes é homem de confiança do atual chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, que o levou para o alto escalão do governo de Agnelo. Monteiro também aparece na investigação da Polícia Federal.
Entre 2011 e 2012, Lopes tratou de acesso a e-mails de terceiros em conversas telefônicas com o sargento Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo de Cachoeira, segundo confirmaram à reportagem três fontes das investigações.
A suspeita é que os alvos das interceptações sejam políticos e jornalistas.
As interceptações ilegais foram realizadas, segundo a polícia, pela Etesp (Escola Técnica de Segurança Privada), empresa no Rio que pertence a um agente aposentado da PF.
Ontem, a reportagem revelou que Dadá utilizava os serviços da mesma empresa para conseguir e-mails de terceiros.
A polícia retirou dos autos da Operação Monte Carlo as conversas de Marcello Lopes sobre e-mails para apurar o caso separadamente.
Contratos e escutas
A família de Marcello Lopes é dona da Plá Comunicação, agência de publicidade em nome de sua mãe e de sua mulher que tem contratos com o governo do DF.
Em gravação de 14 de abril de 2011, Lopes fala por um celular registrado como sendo da agência Plá. Ele e Dadá reclamam da falta de pagamentos, que seriam feitos "pelo pessoal da Delta" --uma das maiores empreiteiras do país.
Resposta
Brasília - O policial Marcello Lopes diz que não falou com Idalberto Matias, o Dadá, sobre e-mails interceptados. O policial disse que conversava com Dadá para "levá-lo à igreja" e convertê-lo. Segundo o policial, sua saída da Casa Militar se deu pela necessidade de uma cirurgia.
A Delta afirma que Dadá não era seu funcionário e não falava pela empresa.
A assessoria do governo do DF disse que Agnelo Queiroz "jamais soube da existência de tais relatórios" dos e-mails. A defesa de Dadá afirmou que não vai se manifestar. A reportagem não localizou o dono da Etesp.
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