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Novos ministros mantêm velhas práticas após faxina
Folha de S.Paulo
Brasília - O afastamento de seis ministros sob suspeita de corrupção no governo Dilma Rousseff não foi suficiente para mudar os procedimentos adotados nos ministérios atingidos pelas demissões.
Análise feita pela reportagem mostra que pouca coisa mudou na Esplanada.
O Ministério dos Transportes, primeiro a ser atingido pela faxina, aumentou o valor de contratos com 18 empreiteiras desde a posse do atual ministro, Paulo Passos, nomeado após a demissão de Alfredo Nascimento (PR).
O abuso no emprego de aditivos para elevar o valor dos pagamentos a construtoras que prestam serviços ao ministério foi um dos principais problemas encontrados na gestão de Nascimento.
Há duas semanas, a Polícia Federal voltou a investigar os negócios do Dnit, um dos principais focos de irregularidades no ministério. O aparelhamento político dos órgãos sob suspeita foi preservado quase intacto. Dos 23 superintendentes regionais, 20 continuam nos postos.
No Ministério da Agricultura, ninguém foi incomodado na cúpula da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) desde que Mendes Ribeiro (PMDB) assumiu no lugar de Wagner Rossi.
No Ministério do Turismo, marcado por irregularidades em convênios com ONGs, novas contratações foram suspensas. Mas a pasta foi a mais beneficiada pela liberação de recursos de emendas parlamentares.
No Ministério do Esporte, um dia após a posse de Aldo Rebelo (PC do B), uma prática que dera prejuízo à pasta num contrato da gestão de Orlando Silva repetiu-se, com a mesma empresa.
Quatro concorrentes que participaram de uma licitação para compra de material esportivo foram eliminados, permitindo que uma empresa chamada VR Comércio e Serviço levasse o contrato mesmo cobrando mais caro.
No ano passado, uma licitação da qual participaram as mesmas empresas terminou com o mesmo desfecho, obrigando o governo a pagar à VR R$ 1 milhão a mais do que as outras empresas pediam. Na concorrência deste ano, a diferença a favor da VR ficou em R$ 4 milhões.
Rebelo anunciou após a posse que cancelaria dezenas de convênios com ONGs. Um mês depois, apenas um foi anulado.
Resposta
Brasília - Os ministérios negam a continuidade de irregularidades. O ministro dos Transportes, Paulo Passos, demitiu na sexta os superintendentes do Dnit em Pernambuco e em Rondônia, depois de operações da PF.
A pasta disse que os aditivos em obras em andamento tiveram seus valores revistos para cima pois a medida era necessária.
O Ministério do Turismo negou que a emenda liberada para o reduto de Gastão Vieira represente favorecimento à base política.
O Ministério da Agricultura disse que Mendes Ribeiro aguarda a conclusão de investigações da Controladoria-Geral da União. Já o Esporte afirmou que o processo de licitação abordado não está concluído.
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