Alckmin investiu menos que o previsto no ano passado

No primeiro ano do segundo mandato do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 2015, o governo paulista aplicou menos recursos do que o previsto em 6 das 10 maiores secretarias.

As pastas que dispõem de mais verbas para investimentos como obras e infraestrutura foram as que registraram diferença maior entre o que estava previsto na Lei Orçamentária de 2015 e o que foi gasto.

Investimentos não são obrigatórios.

A maior foi na Secretaria de Logística e Transportes (-42%), seguida por Saneamento e Recursos Hídricos (-41%), Transportes Metropolitanos (-36%), Habitação (-35%), Administração Penitenciária (-12%) e Segurança Pública (-4%).

Saúde, Desenvolvimento Econômico e Justiça tiveram gastos próximos dos previstos, e Educação, 4% maiores.

Resposta

A Secretaria de Logística e Transportes afirmou que seu orçamento foi menor do que o previsto porque o governo federal deixou de repassar R$ 1,2 bilhão e crédito de R$ 643 milhões do Banco do Brasil não saiu.

Financiamento para o Rodoanel demorou no Banco Interamericano de Desenvolvimento, e para o túnel Santos-Guarujá, não foi aprovado pelo Tesouro Nacional.

Já a nota da Secretaria de Transportes Metropolitanos alega que a União não enviou R$ 736,5 milhões e que recursos para a extensão da linha 9-esmeralda da CPTM e o Trem de Guarulhos também não foram liberados por bancos públicos federais.

O mesmo com a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos no programa Água Limpa.

A Administração Penitenciária disse que gastou menos em infraestrutura, mas "superou em 79% a meta de expansão de vagas" no sistema prisional.

E a Secretaria da Segurança Pública informou que seu orçamento foi reduzido devido à crise econômica e seu "impacto na arrecadação".

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 15 de fevereiro, nas bancas

• Assine o Agora