Ministério Público cobra R$ 4,5 bilhões de empreiteiras

Em um desdobramento da Operação Lava Jato que poderá afetar os cofres das empreiteiras envolvidas no caso, o Ministério Público Federal apresentou à Justiça cinco ações civis de improbidade administrativa para cobrar R$ 4,48 bilhões de seis empresas e executivos acusados de participação no desvio de recursos da Petrobras.

As empresas acionadas são Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, OAS e Sanko. Os principais executivos, como diretores e presidentes, também foram processados.

A base dessas ações é o pagamento de propina por parte dessas empresas ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por intermédio do doleiro Alberto Youssef. A Sanko é acusada de ter intermediado essa propina.

Resposta

As empresas acusadas informaram que não foram notificadas oficialmente e que, só então, poderão responder às acusações.

A Camargo Corrêa diz que fará sua contestação "assim que houver possibilidade de defesa".

A OAS refutou "veementemente" as acusações e disse que se defenderá após ser notificada, mesma resposta da Engevix.

A Mendes Júnior disse não ter sido avisada e a Galvão Engenharia não quis se pronunciar.

A Sanko disse que não faz vendas diretas à Petrobras e que o ex-diretor Paulo Roberto Costa afirmou não ter recebido "qualquer centavo ilícito" deles.

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