Cesar Cielo e Maurren Maggi são duas das poucas estrelas

Guadalajara - Campeão olímpico e mundial e o mais rápido nadador do mundo. Se fosse um norte-americano com todas essas credenciais, Cesar Cielo provavelmente não estaria em Guadalajara.

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Para o Brasil, no entanto, ainda não é possível abrir mão de grandes estrelas e manter o alto nível de resultados nos Jogos, agradando a dirigentes e patrocinadores.

Por isso, a maior delegação enviada pelo país a um Pan no exterior --são 518 competidores-- mescla atletas que têm nos Jogos sua grande chance esportiva com estrelas que já alçam voos mais altos.

O evento esportivo na cidade mexicana de Guadalajara, que reúne os países das Américas, tem início hoje, a partir das 22h (de Brasília), com a cerimônia de abertura.

Cesar Cielo, 24 anos, é um dos exemplos de atletas nacionais que estão acima do nível do Pan. Campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi, 35, é outro.

No vôlei, Zé Roberto decidiu levar a equipe feminina para dar mais rodagem.

Treinador de Cielo, dono de dois ouros no Mundial de Xangai, Alberto Pinto crê que o ideal seria ter uma equipe com atletas de alto nível em número suficiente para se formar times A e B e dar às principais estrelas a opção de escolher competir ou não.

"A gente ainda não tem essa condição. Valorizo o treinador do Brasil, que aprendeu a trabalhar sem escolher."