Seleção vê tranquilidade no primeiro dia de treinamento

San José -- O Superclássico das Américas não se compara a uma Copa do Mundo, a uma Olimpíada ou até mesmo a uma Copa das Confederações, mas a bela exibição na partida contra a Argentina, na semana passada, teve grande serventia à seleção brasileira.

O clima ficou mais "leve", dizem os jogadores, até então cobrados por não conseguirem vencer grandes rivais.

Antes da vitória no clássico, o Brasil da era Mano havia perdido para a França, a Alemanha e a própria Argentina e empatado com a Holanda.

Mesmo quem não jogou a partida em Belém --restrita para atletas que atuam no futebol brasileiro-- reconhece que há outro ânimo na seleção. A ideia agora é engrenar de vez, a começar pelo duelo contra a Costa Rica, na sexta.

"Depois dessa vitória, as coisas deram uma acalmada. Aquela pressão da Copa América já passou. A partir de agora, vamos melhorar ainda mais. Estamos treinando juntos, os jogos estão mais próximos", disse Adriano, lateral esquerdo do Barcelona.

O lateral direito Daniel Alves tem a mesma opinião do companheiro de clube.

"Todos sabemos como é importante uma vitória sobre um adversário tradicional.

Dos 24 jogadores chamados para os jogos contra Costa Rica e México --na próxima terça--, nove participaram do pega contra os hermanos.

Desconhecida

A seleção da Costa Rica não está no mesmo patamar da alviceleste. Por isso, os jogadores da seleção brasileira não têm vergonha nenhuma em esconder que não conhecem os rivais de sexta-feira.

"Sabemos que o futebol da América Central e da Costa Rica está em ascensão. Mas, honestamente, não tenho muitos detalhes", confessou Daniel Alves.

Já os brasileiros são bem conhecidos na Costa Rica. Cerca de 200 fãs foram ao Projeto Goal tentar acompanhar o treino dirigido por Mano ontem, que não era aberto ao público. Alguns até se arriscaram em árvores e placas de publicidade para ver os ídolos.

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