Seleção tenta vencer a Alemanha

STUTTGART -- Começa o segundo ano da Era Mano Menezes. O amistoso contra a Alemanha representa uma dupla tarefa para técnico e time.

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Primeiro, derrotar um adversário da elite do futebol mundial, algo que o Brasil foi incapaz de fazer nos últimos 12 meses: fraquejou nas derrotas ante França e Argentina, por 1 a 0, e no empate sem gols com a Holanda.

Segundo, e não menos importante, reconstruir a imagem exibida na Copa América da Argentina, no mês passado. O Brasil ganhou apenas um dos quatro jogos que disputou e não venceu uma fase de mata-mata sequer.

Menos de um mês depois, com praticamente o mesmo grupo reunido, não se fala em "recomeço", mas em "continuidade". Mano acredita estar no caminho certo.

"Nos jogos contra os adversários de ponta, não fomos controlados", argumentou. Dos 11 jogadores que formaram o time-base da Copa América, dez serão titulares hoje. A novidade é o volante Ralf, estreante, que substitui Lucas Leiva, suspenso.

Nas 12 partidas da seleção no último ano, Mano acumula seis vitórias, quatro empates e duas derrotas --16 gols anotados e só seis sofridos.

Mas a defesa, sólida nos amistosos, tomou um gol por jogo na Copa América, em que os adversários foram Venezuela, Equador e Paraguai (duas vezes), com erros dos veteranos Julio Cesar e Lúcio.

O ataque passou em branco nos jogos "grandes": Argentina, Holanda, França e no mata-mata com o Paraguai.

Apesar das cobranças e da falta de resultados, a três anos da Copa, Mano ainda se mostra mais preocupado com a forma de jogar do que com os resultados. "'Se for uma vitória sem mérito, eu não prefiro", argumentou.

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