Treinador da Argentina diz que fica até a Copa-14

Figura mais criticada da Argentina durante a Copa América, o técnico Sergio Batista não considerou a eliminação em casa como um fracasso e disse que continuará no time até a Copa de 2014.

"Fracasso é uma palavra muito forte. Fizemos o possível para ganhar a Copa América, mas é preciso continuar trabalhando, conhecendo os jogadores para chegar bem ao que é mais importante, o Mundial", afirmou Batista.

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Com o empate por 1 a 1 com o Uruguai no tempo normal e na prorrogação e a derrota nos pênaltis por 5 a 4, a Argentina deixou o torneio sem vencer nenhum rival sul-americano. Só superou a Costa Rica, que utilizou uma equipe formada por atletas da base.

"Nos dois primeiros jogos [1 a 1 com a Bolívia e 0 a 0 com a Colômbia], não jogamos da maneira que pretendíamos. No primeiro tempo contra o Uruguai, jogamos bastante bem, porém, o segundo foi um jogo mais duro", disse ele.

A AFA (federação argentina) não se pronunciou após a eliminação. Ontem, torcedores colocaram uma enorme faixa com os dizeres "Volta, Diego", entre as árvores que cercam o CT em Ezeiza, onde a seleção de Messi treina. Pediam o retorno de Diego Armando Maradona, que comandou a Argentina na Copa de 2010.

Batista disse que faltou tempo para preparar a equipe. "Assumi o time há cinco, seis meses. Assinei contrato com a federação há dois meses e não vou sair antes da Copa do Mundo", afirmou.

A Argentina, que não ganha uma taça com a seleção principal desde 1993 (Copa América), pode ser superada pelo Uruguai em títulos do torneio. Ambos têm 14 conquistas.

"As coisas não saíram como queríamos. Messi jogou 30 minutos excepcionais no primeiro tempo e, no segundo [quando o time teve um homem a mais quase todo o tempo], diminuímos a intensidade. No fim, expulsaram Mascherano, que não merecia cartão", afirmou Batista.

O vilão da derrota em campo acabou sendo Tevez, que é conhecido na Argentina como o "jogador do povo", com quem o técnico teve problemas antes da Copa América.

Tevez errou o pênalti decisivo, e esteve a ponto de não disputar a competição por problemas com o treinador que o convocou devido a pressão popular.

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