03/06/2012

Brasil enfrenta o México hoje

Folha de S.Paulo e UOL

Dallas - A seleção brasileira enfrenta o México hoje, às 16h06, num palco à altura de seu novo futebol, o bilionário e futurista Dallas Cowboys Stadium. Trata-se da maior arena esportiva dos EUA, que pode receber até 110 mil espectadores para um evento --hoje serão 80 mil fãs.

Um salto e tanto para uma seleção que se acostumou a jogar em estádios acanhados da Europa, como o Craven Cottage, em Londres, ou a AFG Arena, em St. Gallen, Suíça, ambos com capacidade menor que 25 mil.

Mano Menezes começa a definir o grupo olímpico

Um salto de acordo com a evolução do time nacional dentro do campo. Com uma formação jovem, base do time que irá à Olimpíada de Londres, o Brasil conseguiu duas vitórias expressivas nos dois últimos amistosos.

O desafio de Mano Menezes e seus comandados é repetir hoje à tarde o desempenho dos triunfos sobre Dinamarca (3 a 1) e EUA (4 a 1).

Apesar do mistério, seleção mais uma vez vai de time olímpico, com só três jogadores acima de 23 anos: Thiago Silva, Marcelo e Hulk.

"Vou esperar até o dia do jogo para tomar decisões finais. Porque os jogadores estão se recuperando bem. A preocupação que tínhamos era com a viagem, o deslocamento, mas até agora todos deram sinais positivos. Por isso devemos repetir a formação", acenou Mano.

Apesar de também estarem classificados para os Jogos Olímpicos, os mexicanos não encaram esse amistoso como uma preparação para o torneio. A preocupação do técnico José Luis de La Torre é com as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.

O cenário para o jogo é inspirador. O Cowboys Stadium é um gigante de aço, concreto e vidro, erguido entre duas rodovias em Arlington, município vizinho a Dallas.

Levou cinco anos para ser construído, consumiu R$ 2,2 bilhões e virou o modelo a ser copiado pelo Fielzão, que o Corinthians ergue para abrigar a abertura da Copa.

Só os telões da arena --dois deles medem 49 x 22 m-- custaram cerca de R$ 80 mi.

O time paulista quer copiar sobretudo a capacidade dos americanos de vender comida e bebida durante os jogos.

"No nosso projeto, o torcedor VIP, que paga mais caro, é quem subsidia o ingresso de quem paga pouco", explica o arquiteto do Fielzão, Aníbal Coutinho.

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