Testemunha diz ter visto Adriano no banco da frente

Um vigilante que estava próximo ao carro de Adriano, no estacionamento da boate de onde o jogador e o grupo de amigos saíram quando houve o disparo que atingiu a jovem Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, na madrugada do último sábado, relatou informalmente à polícia que o atacante estava sentado no banco da frente.

"Segundo as primeiras informações passadas por esse funcionário da casa de shows, que estava próximo da área onde o carro estava estacionado, efetivamente o Adriano entra no carro e senta no banco do carona", afirmou o delegado Fernando Reis, titular da 16º DP.

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"Depois que a gente formalizar o depoimento desse rapaz, obviamente ele vai entrar também no rol daqueles que participarão da acareação com a vítima, que fala exatamente o contrário. Como já foi dito, das seis pessoas, cinco dizem que o Adriano estava no banco da frente, e apenas a vítima diz que ele estava no banco de trás", completou Reis.

Segundo o delegado, a acareação (confrontação com as partes) entre Adriano e Adriene deverá ser marcada para hoje, dependendo do estado de saúde da vítima, que foi operada ontem no hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

No carro, estavam Adriano, Adriene, o tenente reformado da PM Júlio César Barros de Oliveira --dono da arma--, e outras três mulheres.

O atacante corintiano afirmou não conhecer a vítima. Segundo Adriano, um amigo teria lhe pedido para levá-la para a sua casa.

Em seu depoimento à polícia, Adriano relatou que Adriene pegou a arma entre os dois bancos da frente sem autorização e disparou acidentalmente.

A versão da vítima conta que o jogador estaria no banco de trás e teria sido o autor do disparo.

As primeiras investigações policiais dão conta que o tiro teria partido do banco traseiro do carro.

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