No vôlei, Brasil está em busca do tri

Mas defender o título não será tarefa fácil. Na competição, disputada em pontos corridos no Japão, o Brasil terá que medir forças com Estados Unidos e Rússia, equipes que, neste ano, demonstraram não se intimidar com o time comandado pelo técnico Bernardinho.

Os EUA, atuais campeões olímpicos, jogaram contra o Brasil cinco vezes na última Liga Mundial --perderam três jogos e ganharam dois.

Já o time da Rússia, repleto de atletas com mais de 2 m de altura, foi o algoz da seleção brasileira justamente na final dessa competição, vencendo um jogo equilibrado por 3 sets a 2.

Para o levantador Bruno, essas duas seleções dividem o favoritismo com o Brasil e com a Sérvia, que surpreendeu ao vencer o Campeonato Europeu, em setembro.

"Outras equipes correm por fora, como Itália, Argentina e Cuba, que podem vencer qualquer partida, contra qualquer um desses times", acrescentou o levantador.

Já na segunda rodada, amanhã, às 4h, o Brasil encara seu primeiro grande concorrente ao título: os EUA.

Na última Copa do Mundo, a única derrota brasileira foi justamente para os norte-americanos, na estreia.

"Temos de vencer [os EUA] porque é uma competição de pontos corridos, que não permite vacilos. Cada jogo tem que ser encarado como uma final. As duas equipes se conhecem muito bem, e os detalhes vão fazer a diferença no dia. É um jogo chave para as nossas pretensões", declarou Bruno.

Mas a estreia contra os egípcios também gera preocupações. "Teoricamente é um jogo mais tranquilo, mas temos que fazer essa teoria se confirmar na prática para, depois, começar a pegar os jogos mais complicados", afirmou o levantador.