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São Paulo tem seis jogos para alcançar meta e ficar entre os quatro primeiros
Alinne Fanelli
do Agora
Restam mais seis jogos para serem disputados até a parada para a Copa do Mundo. O objetivo do São Paulo está definido: ficar entre os quatro primeiros colocados.
Em entrevista ao Agora, o volante Hudson, 30 anos, que hoje deve continuar na equipe titular contra América-MG, ressaltou a importância que o Tricolor dá para a sua invencibilidade no Brasileiro (duas vitórias e quatro empates).
O camisa 25 ficou uma temporada no Cruzeiro e retornou em janeiro ao clube do Morumbi. Quando vestiu vermelho, preto e branco de novo, sentia dores devido a uma lesão muito grave sofrida em outubro do ano passado -ele machucou a coxa direita em uma contusão que envolveu o tendão.
"No começo do ano, tive muitas dores por causa da cicatrização da lesão. Joguei um pouco, senti dor e tive de voltar para a fisioterapia. Demorei um pouquinho para me recuperar totalmente, ficar 100% em condições físicas", comentou o atleta.
Hudson ganhou a confiança do técnico Diego Aguirre e foi titular nos últimos dois jogos, desbancando Petros e Liziero. "Pelo menos nas últimas quatro partidas, joguei sem dor nenhuma. Tenho melhorado o ritmo de jogo, minha condição física, e isso faz com que meu rendimento vá crescendo", acredita.
Mineiro de Juiz de Fora, o volante reforça que o clube busca um equilíbrio e que, com confiança, tudo vai melhorar. "Não podemos baixar a guarda. Temos de exemplo o que foi mostrado contra o Santos. Daí para melhor."
Agora - Vocês estabeleceram uma meta até a parada da Copa? Como o G-4?
Hudson - Com certeza. Temos seis jogos em 17 dias, e muitos dos adversários são concorrentes diretos na tabela. A gente pretende, sim, terminar entre os quatro, pelo menos, para estar na parada com um pouco mais de tranquilidade e fazer uma preparação ainda melhor para o restante da temporada.
Agora - O time toma o jogo contra o Santos como exemplo de atuação?
Hudson - Era um jogo importantíssimo, a gente não vencia havia quatro jogos [no Brasileiro]. E era um clássico. Ganhar clássico já é motivacional, tivemos uma entrega muito grande no primeiro tempo e fomos premiados com o gol no começo do segundo. Alguns jogadores sentiram cãimbras tamanho foi o empenho da equipe. Normal. É desse nível para cima. Conversamos sobre isso, não podemos baixar a guarda. Temos de ter como exemplo o que foi mostrado contra o Santos. Daí para melhor. E continuar na parte de cima da tabela.
Agora - Por que o São Paulo recua quando está em vantagem e quando se aproxima o fim do jogo?
Hudson - A gente conversa muito sobre isso. Quando a gente faz um gol, às vezes baixa um pouco o ritmo. E é muito importante manter o ritmo. Só que um time que busca o ataque o tempo todo, expõe-se um pouco mais. Então é importante ter o equilíbrio. Às vezes, é importante correr menos riscos, mas a gente ainda precisa achar um equilíbrio maior para que não seja um recuo, não seja trazer o adversário para o nosso campo, tomar uma pressão...
Agora - Você venceu a concorrência e está há dois jogos no time titular. O quanto isso é importante, já que você saiu, ficou um ano longe e voltou com moral?
Hudson - Eu fiz uma temporada muito boa no Cruzeiro. E para você manter o nível é difícil. Quero chegar pelo menos no nível que eu estava no ano passado. A equipe tem me ajudado muito, está em uma crescente e isso faz com que apareçam os valores individuais, melhorando o rendimento no geral.
Agora - E o Aguirre estimula a competição entre vocês, fazendo com que quem estiver melhor, jogue...
Hudson - É uma forma de fazer com que nos treinamentos a gente dê o máximo possível, mostrando a nossa capacidade técnica e física para ele. Não adianta treinar com intensidade baixa e querer ter intensidade tremenda no jogo que não vai conseguir. É uma competição extremamente sadia e importante para que não haja comodismo, para que ninguém ache que tem vaga cativa porque isso não existe. Cada um briga pelo seu espaço, com respeito, claro, ao jogador que está tendo oportunidade. E temos de manter o alto nível sempre.
Agora - Você conhece um pouquinho mais o América-MG. Conseguiu passar algumas dicas ao Aguirre?
Hudson - Não acredito que eles tenham mudado muito, é uma equipe que sempre luta bastante, se entrega. Eles se sentem mais à vontade em casa, com mais confiança, até pelo momento. A gente sabe que vai ser difícil. Mas, se fizermos o que viemos treinando, com perfeição, poderemos sair com a vitória. É mais um jogo decisivo, de seis pontos, contra um concorrente direto.
Agora - Qual característica sua você ainda não conseguiu colocar em prática nesse retorno ao Tricolor?
Hudson - Pretendo melhorar ainda meu aspecto ofensivo. Sempre fui acostumado, não a fazer muitos gols, mas fazer alguns gols, dar assistências... Neste ano, ainda não tenho esses números.
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