Crises marcaram o final da vida da cantora

Ao entrar para o clã dos pop stars que morreram aos 27 anos, Amy Winehouse não pode deixar de ser comparada a eles. Na carta de suicídio de Kurt Cobain (1967-1994), o ex-vocalista do Nirvana mencionou um verso da música "Hey Hey, My My (Into the Black)", de Neil Young, que pode ser traduzido como: "É melhor queimar de uma vez do que se apagar aos poucos". Tal frase resume bem a passagem meteórica de Cobain, Jim Morrison, Jimi Hendrix e Janis Joplin por este mundo. No caso da cantora inglesa Amy Winehouse, a máxima não se aplica.

• Cantora Amy Winehouse é encontrada morta

Ela viveu intensamente, usou e abusou das drogas e lançou um álbum que por muitos é considerado genial. Mas há cinco anos ela já vinha apagando aos poucos. Seu último álbum foi o aclamado "Back to Black" (2006), mas, desde então, a cantora amargava uma longa decadência.

Sua fortuna, que já foi estimada em US$ 29 milhões, já estava nas últimas. E, com a credibilidade abalada por escândalos, processos judiciais, atrasos e abusos de drogas e de álcool, Amy tinha perdido sua credibilidade com a indústria do entretenimento.

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