Atração da Transcontinental é reduto do funk

Há tempos que o funk deixou de ser propriedade dos guetos do Rio de Janeiro. O ritmo vem conquistando não só as outras camadas sociais da cidade, mas também cada vez mais seguidores em São Paulo. E os curiosos e/ou iniciados no assunto têm dia e hora para conferir os batidões e os pancadões que estão fazendo a cabeça da galera nos bailes. É o "Funk da Trans", que é transmitido ao vivo duas vezes por semana, às sextas e aos sábados, das 16h às 17h, na Transcontinental.

A atração, líder de audiência em sua faixa de horário, está há quatro anos na programação da emissora FM e, de um ano e meio para cá, segue sob o comando do carioca DJ LH e do paulista DJ Brother. A dupla coloca no ar as principais novidades e tendências do funk, tanto no Rio quanto em São Paulo. Segundo LH, a produção funkeira em ambas as capitais, atualmente, se encontra em pé de igualdade. "São Paulo ainda não venceu totalmente o preconceito, mas já tem muita coisa boa sendo feita por aqui", explica o DJ LH. "O funk só tende a crescer muito", complementa ele, que também toca em bailes de periferia e em baladas em bairros nobres, como o Cabaret, no Brooklin (zona sul).

No ar, a dupla remixa os trabalhos de funkeiros em ascensão, como MC Luan, MC Duzinho, Gaiola das Popozudas, MC Naldo, Leandro e as Abusadas, Menor do Chapa, MC Bio G3 e MC Back G. Sobre cada faixa, os DJs incluem batidas eletrônicas executadas ao vivo, por meio de um aparelho com teclados chamado MPC. Entre os batidões, novidades e curiosidades sobre o mundo do funk ajudam a costurar o programa.

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