Sempre ele

Neurologista, Oliver Sacks foi antes de tudo um contador de histórias apaixonado que nunca perdeu o interesse pelo outro

O neurologista Oliver Sacks aponta para aquele que é o seu maior bem Vira e mexe, a obra do escritor inglês Oliver Sacks (1933-2015), o "poeta da medicina", retorna ao meu colo.

E foi assim nestas férias, quando li sua autobiografia "Sempre em Movimento" (R$ 62,90, Cia. das Letras, 392 págs.), eternamente recomendável, do ano de sua morte.

Esse agradável reencontro me fez voltar à sua obra-prima, "Tempo de Despertar" (R$ 72,90, 452 págs.), e conhecer "Enxaqueca" (R$ 37,90, a edição de bolso, 472 págs.).

Nesta última, ele lança luz a síndromes nas quais a dor de cabeça nem sempre está presente. Tudo com seu estilo franco e bem-humorado.

Compartilho com Sacks a máxima de que cada obra é um conjunto de ideias que o escritor levou a vida para escrever.

O médico desde jovem se dedicava a diários, costume mantido durante a medicina. Dos registros, originaram-se livros. Neles, ele evidencia, antes de tudo, a história dos pacientes.

Vivian Masutti, 32 anos, é jornalista formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras (português e francês) pela Universidade de São Paulo, onde também cursou a Faculdade de Educação e obteve licenciatura plena em língua portuguesa

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