Colecionador de sucessos

Sequência de "O Colecionador de Ossos", "O Colecionador de Peles" é recomendado para quem gosta do melhor do suspense

O sucesso do filme "O Colecionador de Ossos" (1999), com Denzel Washington e Angelina Jolie, levou os brasileiros a conhecerem o trabalho do americano Jeffery Deaver, autor do livro que inspirou a produção. Logo, a obra (leia mais ao lado) virou um best-seller também por aqui e abriu caminho para mais romances de Deaver chegarem ao país.

De lá para cá, não foram todos os cerca de dez livros protagonizados pela dupla de mocinhos Lincoln Rhyme e Amelia Sachs que ganharam tradução para o português. Por isso, "O Colecionador de Peles" (R$ 45, 490 págs., Record), que acaba de ser lançado por aqui, tem sido considerado continuação do "O Colecionador de Ossos". É claro que, nessas, o leitor nacional sai perdendo. Mas "O Colecionador de Peles" é tão bem costurado que deve ser lido sem medo pelos fãs brasileiros de suspense: a trama, cheia de reviravoltas, é mais do que autossuficiente.

Na história, Rhyme e Amelia caçam mais um assassino em série. Conhecido como O Colecionador de Peles, o criminoso é um tatuador que leva suas vítimas para o subterrâneo da cidade, onde pratica sua "arte". Suas cobaias são, então, tatuadas com venenos letais, que lhes causam mortes lentas e dolorosas. O ponto de partida da investigação são mensagens criptografadas gravadas na pele das vítimas (cada vez mais numerosas).

Vivian Masutti, 30 anos, é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e bacharel em letras (português e francês) pela Universidade de São Paulo, onde também cursou a Faculdade de Educação e obteve licenciatura plena em língua portuguesa. No Agora, é editora-assistente do caderno "Show!" vivian.masutti@grupofolha.com.br