Memorial homenageia os mortos no 11 de Setembro

Nova York - A cidade de Nova York homenageou ontem as vítimas do 11 de Setembro com a abertura de um memorial no local onde ficava o World Trade Center, numa cerimônia que reuniu democratas e republicanos, fato raro nos últimos tempos.

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Nos dez anos dos ataques realizados pelos terroristas da Al Qaeda, os parentes das vítimas do World Trade Center puderam ontem visitar pela primeira vez o local, uma espécie de piscina com espelho d'água em que estão gravados os nomes dos familiares.

No memorial, que será aberto hoje para o público, muitos aproveitaram para gravar em papel com giz de cera os nomes de parentes inscritos no monumento. Muitos se emocionaram.

O monumento também tem os nomes das vítimas dos aviões que caíram na Pensilvânia e no Pentágono naquele dia, além das seis que morreram no atentado de 1993 no World Trade Center.

O evento, que durou mais de quatro horas, reuniu pela primeira vez em mais de um ano e meio o presidente dos EUA, Barack Obama, e seu antecessor George Bush.

Acompanhados de suas mulheres, os dois ficaram cerca de 30 minutos na cerimônia, protegidos por um vidro à prova de balas. Obama leu o Salmo 46, que fala que que "Deus é nosso refúgio e nossa fortaleza". Já Bush leu uma carta que o presidente Abraham Lincoln (1809-65) escreveu para uma mãe que perdeu cinco filhos na Guerra de Secessão (1861-1865).

Foram lidos os nomes das quase 3.000 vítimas das ações da Al Qaeda nos EUA. Três brasileiros estão entre os mortos: os paulistas Ivan Kyrillos e Anne Marie Sallerin Ferreira e a mineira Sandra Fajardo Smith.

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