Mundo
04/05/2012

Governo americano divulga 17 cartas de Bin Laden

UOL

O Centro de Combate ao Terrorismo dos Estados Unidos, órgão financiado pelo Exército americano, divulgou, ontem, na internet 17 cartas encontradas na casa em que o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto, em maio de 2011, no Paquistão.

Entre esses documentos --175 páginas, originalmente escritas em árabe-- estão as últimas cartas escritas por Bin Laden.

Nelas, o líder da Al Qaeda revelava preocupação com a perda da confiança de alguns muçulmanos que ele gostaria de incitar contra o ocidente e o enfraquecimento da rede.

"Com base nos 17 documentos desclassificados, Bin Laden não era, como muitos pensavam, o mestre de marionetes puxando as cordas que movimentam os grupos jihadistas ao redor do mundo", afirmou um relatório sobre os documentos feito pelo centro.

"Bin Laden estava sobrecarregado com o que via como a incompetência deles."

No entanto, as cartas mostram que seu alvo continuava sendo os Estados Unidos, por meio de explosões e encomendando a morte de líderes norte-americanos.

Dois nomes figuravam na lista de principais alvos de Bin Laden: David Petraeus, atual diretor da CIA, e o presidente americano, Barack Obama, os quais ele pretendia eliminar derrubando aviões.

Na lógica do terrorista, a morte de Obama levaria o vice-presidente Joe Biden ao poder e isso levaria os Estados Unidos a uma intensa crise.

Em uma das cartas, o porta-voz americano da Al Qaeda, Adam Gadahn cita uma entrevista coletiva com o presidente americano, e comenta que todas as perguntas foram sobre a crise econômica doméstica no país.

"No entanto, nenhum dos jornalistas teve coragem de constranger Obama perguntando a ele a influência no orçamento dos EUA por gastar bilhões anualmente em duas guerras, no Afeganistão e no Iraque", diz a carta.

"Toda a discussão política na América é sobre economia, esquecendo ou ignorando a guerra e seu papel no enfraquecimento econômico", diz o porta-voz do grupo, Adam Gadahn.

Em outra carta, com autoria atribuída a Gadahn, o texto fala sobre os preparativos para o aniversário de dez anos dos atentados de 11 de setembro.

Na carta, datada de janeiro de 2011, Gadahn fala sobre os veículos de comunição mais interessantes para o grupo conceder entrevistas ou enviar comunicados, citanto entre eles as redes ABC, CNN e MSNBC, entre outras, e descartando a Fox News, que para a Al Qaeda "jogava muito ao lado do governo".

Entre esses documentos --175 páginas, originalmente escritas em árabe-- estão as últimas cartas escritas por Bin Laden. Nelas, o líder da Al Qaeda revelava preocupação com a perda da confiança de alguns muçulmanos que ele gostaria de incitar contra o ocidente e o enfraquecimento da rede.

"Com base nos 17 documentos desclassificados, Bin Laden não era, como muitos pensavam, o mestre de marionetes puxando as cordas que movimentam os grupos jihadistas ao redor do mundo", afirmou um relatório sobre os documentos feito pelo centro. "Bin Laden estava sobrecarregado com o que via como a incompetência deles."

No entanto, as cartas mostram que seu alvo continuava sendo os Estados Unidos, por meio de explosões e encomendando a morte de líderes norte-americanos.

Dois nomes figuravam na lista de principais alvos de Bin Laden: David Petraeus, atual diretor da CIA, e o presidente americano, Barack Obama, os quais ele pretendia eliminar derrubando aviões. Na lógica do terrorista, a morte de Obama levaria o vice-presidente Joe Biden ao poder e isso levaria os Estados Unidos a uma intensa crise.

Em uma das cartas, o porta-voz americano da Al Qaeda, Adam Gadahn cita uma entrevista coletiva com o presidente americano, e comenta que todas as perguntas foram sobre a crise econômica doméstica no país. "No entanto, nenhum dos jornalistas teve coragem de constranger Obama perguntando a ele a influência no orçamento dos EUA por gastar bilhões anualmente em duas guerras, no Afeganistão e no Iraque", diz a carta.

"Toda a discussão política na América é sobre economia, esquecendo ou ignorando a guerra e seu papel no enfraquecimento econômico", diz o porta-voz do grupo, Adam Gadahn.

Em outra carta, com autoria atribuída a Gadahn, o texto fala sobre os preparativos para o aniversário de dez anos dos atentados de 11 de setembro.

Na carta, datada de janeiro de 2011, Gadahn fala sobre os veículos de comunição mais interessantes para o grupo conceder entrevistas ou enviar comunicados, citanto entre eles as redes ABC, CNN e MSNBC, entre outras, e descartando a Fox News, que para a Al Qaeda "jogava muito ao lado do governo".

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