Duas turistas brasileiras são sequestradas no Egito

Duas mulheres brasileiras foram sequestradas ontem na península do Sinai, no Egito, por um bando de beduínos -habitantes do deserto- armados.

Dejair Silvério, que é pastor e pai de Sarah Lima, 18 anos, que foi sequestrada junto com uma missionária de 45 anos, disse à reportagem que elas foram libertadas horas depois do sequestro.

"Graças a Deus terminou bem. Só vi isso em filme", afirmou. Elas viajavam de volta para o Cairo, até a conclusão desta edição.

Segundo a Embaixada do Brasil na capital egípcia, as turistas estavam num grupo de cerca 45 brasileiros que ia ao mosteiro de Santa Catarina, na parte inferior do monte Sinai.

O ônibus em que estavam foi parado pelos beduínos e quatro pessoas foram levadas: o guia e um segurança, ambos egípcios, e as duas brasileiras.

O embaixador do Brasil no Egito, Marco Antonio Brandão, disse que a polícia chegou rapidamente ao local, mas o bando já havia fugido com os reféns.

Os demais brasileiros foram levados para um hotel próximo do mosteiro e estão em segurança, sob a guarda da polícia egípcia.

Desde o momento do sequestro, a embaixada brasileira manteve contato com o pastor e com a polícia, que negociou com os beduínos.

Casos de sequestros são frequentes no Sinai, onde a segurança afrouxou depois da queda do ditador Hosni Mubarak, há um ano.