Contra a Polônia, seleção encara sua primeira decisão

A seleção brasileira masculina de vôlei estreia hoje na segunda fase do Mundial contra a Polônia, às 16h (horário de Brasília). No sábado, enfrentará a Bulgária. Das três seleções, apenas duas se classificam para a terceira fase.

A chave é apontada como o "grupo da morte" porque reúne os três países que estiveram no pódio no último Mundial, disputado no Japão: o Brasil, que ergueu o caneco, a Polônia, vice-campeã, e a Bulgária, terceira colocada.

Os brasileiros caíram nessa chave osso duro de roer por causa da derrota para Cuba, que lhe rendeu o segundo lugar no grupo da primeira fase.

O adversário de hoje está invicto na competição, com vitórias sobre o Canadá, Alemanha e Sérvia.

Além do rival, outro desafio do Brasil será o de recuperar uma identidade forjada na era Bernardinho: a alta eficiência no ataque. A geração-2010 vem sendo pouco efetiva nas tentativas de converter cortadas em pontos.

Na derrota contra Cuba, metade dos ataques do Brasil levaram a bola direto ao chão. No jogo anterior, ante a Espanha, o aproveitamento ofensivo foi ainda menor: 47%.

Foi somente na estreia do torneio, contra a fraca seleção da Tunísia, que o time comandado por Bernardinho teve um bom rendimento no ataque, com 66% de acertos.

No Mundial-2006, vencido pelo Brasil, a equipe, comandada no ataque pelos ponteiros Dante e Giba, e pelo oposto André Nascimento, possuía um aproveitamento médio no ataque de 58%.

Há quatro anos, inclusive, Dante levou o prêmio de melhor atacante do campeonato. Na Itália, o atleta, com 29 anos, tem menos da metade de suas tentativas convertidas em ponto.

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