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27/05/2018

Romero quer gols e títulos importantes para virar ídolo

Luciano Trindade e Alex Sabino
do Agora

Romero não gosta de admitir, mas sabe que é considerado um ídolo pela Fiel. O receio dele em reconhecer isso, porém, não se trata de falsa modéstia. O paraguaio acredita que ainda precisa fazer mais pelo Corinthians para cravar de vez o seu nome na história do clube.

A idolatria da torcida ao atacante se deve à raça e à dedicação dele pelo time. O camisa 11, no entanto, quer ser reconhecido por atuações decisivas e gols importantes. Nesta temporada, ele marcou quatro tentos, por enquanto: um no Paulista, outro na Libertadores e dois na Copa do Brasil. Hoje, contra o Internacional, em Porto Alegre, Romero quer desencantar também no Brasileirão.

"Eu sou atacante. E a torcida vai me cobrar por gols. Por mais que eles gostem que eu volte para marcar e faça um sacrifício pelo time, na estatística todo mundo vai ver que eu fiz poucos gols. É importantíssimo para mim marcar gols", afirmou o paraguaio, de 25 anos, nesta entrevista para o Agora.

No Corinthians desde 2014, Romero chamou a atenção do clube por suas atuações no Cerro Porteño-PAR, onde atuava como centroavante fixo. Fez 38 gols em 81 partidas pelo time que o revelou, média de 0,46 tento por jogo.

Pelo Timão, são 30 gols em 188 jogos, média de 0,15 por duelo, uma queda considerável que preocupa o jogador. Tanto que ele tem arriscado mais chutes nos últimos compromissos do time. Deu certo: fez três gols em cinco jogos.

É assim que ele acredita que poderá se tornar um ídolo. O Corinthians só tem a ganhar com a sede de Romero, que sonha em conquistar a Libertadores e o Mundial pelo Timão sendo decisivo para a equipe. "Isso é ser ídolo."

Agora - Por que a torcida gosta tanto de você?
Romero - Gosta? Será? (risos). Pela dedicação dentro de campo. E eu não faço isso para a agradar à torcida, é minha característica. Eu sempre fui assim, de lutar, de nunca desistir. Não vou mentir e dizer que eu voltava para marcar [no Cerro]. Eu era mais preguiçoso (risos). Mas, jogando no Corinthians, você tem de lutar, deixar tudo no campo para honrar esse manto.

Agora - Você se considera um ídolo da Fiel?
Romero - Não. Acho que sou importante para o Corinthians por tudo o que conquistei aqui, quatro títulos, o estrangeiro com mais jogos pelo clube... Sou importante, mas ídolo, ainda não.

Agora - O que você acha que falta para ser ídolo?
Romero - Mais títulos importantes, como Libertadores e Mundial. E ser mais decisivo em jogos finais. Isso é ser ídolo. Considero Cássio ídolo. Ele foi importante no Mundial e na Libertadores. Danilo, Sheik... Esses caras, sim, são ídolos, jogadores que, no momento que o Corinthians precisava, eles apareceram e apareceram muito bem.

Agora - Mesmo voltando para marcar você tem arriscado mais chutes a gol. Você se cobra isso?
Romero - Nos últimos cinco jogos, fiz três gols. Eu me senti de novo aquele cara que era no Cerro Porteño. Fico feliz com isso. Quando faço gols importantes, como foi na Copa do Brasil, falam que sou importante. Me cobro muito quando não faço.

Agora - Buscar mais gols é importante para você mesmo ou quer provar o seu valor para os críticos?
Romero - Para mim mesmo. Também para mostrar que consigo fazer gols. Não cumpro meu papel apenas taticamente. No ano passado, me cobrei para fazer mais gols. O Carille me falava para pisar mais na área. Neste ano, eu vou arriscar mais.

Agora - As críticas, então, não motivam você?
Romero - Não me atrapalha o que falam de mim. Eu me cobro muito. Não sei se me motiva o que falam, mas quero demonstrar não só para a imprensa e a torcida, mas para mim mesmo.

Agora - Depois que teve aquele desabafo com relação às brincadeiras sobre o Paraguai, que te incomodavam, a situação melhorou?
Romero - Não sei se melhorou, mas deixei meu ponto de vista de como quero ser tratado aqui. Digo sempre da imprensa, não do povo, que me trata superbem. Não gosto de receber críticas pelo meu país. Escuto críticas quanto ao meu futebol.

Agora - Como é mudar de técnico no meio da temporada, mesmo o Loss sendo um profissional do clube?
Romero - Vai ser importante essa parada da Copa para a gente conhecer mais o Loss. A gente já conhecia ele, como auxiliar do Carille, mas agora que ele é treinador. O Carille era um cara mais tranquilo. O Osmar vibra mais durante os jogos.

Agora - Ter uma sequência de bons resultados vai fortalecê-lo?
Romero - Sempre no início de um trabalho os resultados são muito importantes para o treinador. Será muito importante conseguir vitórias seguidas com o Osmar, que assumiu agora, para dar mais confiança para ele. É um treinador novo, vivendo um momento especial na carreira dele. Essa sequência vai ser importante para ele e para nós também, para ficarmos entre os líderes do Campeonato Brasileiro até a Copa.

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