Como tudo começou

Tenho uma identificação toda especial com o clássico filme "E o Vento Levou..." (1939). Desde pequena, sei que me chamo Vivian por causa da atriz que viveu a mocinha do longa: Vivien Leigh. Assim que vi o filme, me apaixonei pelos personagens –com destaque para a heroína Scarlett O'Hara, obviamente– e fui ler o livro que o inspirou, escrito pela jornalista americana Margaret Mitchell (1900-1949). Publicada em 1936, a obra levou o Prêmio Pulitzer e o National Book Award com a história de Scarlett, a mimada filha de um fazendeiro que tem de lutar para sobreviver durante a Guerra Civil Americana. Aqui, o livro é publicado pela Record (R$ 87,90, 952 págs.) –a versão de bolso tem dois volumes, a R$ 32,90 cada um.

Especialista no período histórico, Donald McCaig foi escolhido pelos herdeiros de Margaret para escrever "O Clã de Rhett Butler", sequência de "E o Vento Levou...", que traz a saga do homem que arrebatou o coração de Scarlett.

Agora, McCaig assumiu a missão de contar a emocionante origem de um dos personagens mais marcantes da obra original: Mammy. "A Jornada de Ruth" (R$ 42,90, 406 págs., Record) vai à colônia francesa de São Domingos para apresentar uma linda garotinha negra, sobrevivente de um ataque durante a revolução. Encontrada pelo capitão Augustin Fornier, a menina fica aos cuidados de sua mulher, que a chama de Ruth. Já nos EUA, a garota vira Mammy e passa a criar e educar a filha dos patrões, Ellen. É a filha mais velha de Ellen que se torna a rebelde Scarlett O'Hara, personagem interpretada pela atriz que me deu o nome.

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Vivian Masutti, 30 anos, é jornalista formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras (português e francês) pela Universidade de São Paulo, onde também cursou a Faculdade de Educação e obteve licenciatura plena em língua portuguesa. No Agora, é editora-assistente do caderno "Show!" - vivian.masutti@grupofolha.com.br

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