Elementar, meu caro Holmes

EUA decide manter histórias de Sherlock Holmes em domínio público; detetive é protagonista de séries de TV, filmes e livros

Há poucas semanas, uma decisão da Justiça norte-americana de manter em domínio público as histórias de Sherlock Holmes lançou luz novamente à importância do gênio dos romances de mistério.

Assim, o investigador policial, que apareceu pela primeira vez no clássico "Um Estudo em Vermelho" (1887), do britânico Arthur Conan Doyle (1859-1930), poderá continuar sendo publicado e adaptado livremente nos Estados Unidos.

A notícia é relevante porque importantes enredos inspirados em Holmes e adaptados para a TV e o cinema são produzidos por lá.

É o caso da série "Elementary", com Jonny Lee Miller, e do filme "Sherlock Holmes", com Robert Downey Jr.

Enquanto a lei nos EUA concede 135 anos de direitos autorais, no Reino Unido e no Brasil esse prazo é de 70 anos, o que possibilitou aqui a publicação de "O Xangô de Baker Street", escrito por Jô Soares.

O livro, que trata de uma viagem do detetive ao Brasil, fez sucesso quando foi lançado, em 1995, e virou filme em 2010.

Quem quiser conferir uma adaptação recente das aventuras do gênio da dedução pode ler "O Jovem Sherlock Holmes", do britânico Andrew Lane (Intrínseca).

Vivian Masutti, 29 anos, é jornalista formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras (português e francês) pela Universidade de São Paulo, onde também cursou a Faculdade de Educação e obteve licenciatura plena em língua portuguesa. No Agora, é editora-assistente do caderno "Show!" - vivian.masutti@grupofolha.com.br

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