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Mercadante diz que cidadão terá o celular do policial
Adriana Ferraz
do Agora
O senador Aloizio Mercadante (PT), 56 anos, diz que, se eleito, vai criar um batalhão de proteção escolar para reduzir o tráfico dentro das escolas. Ele também afirma que a população poderá chamar ajuda pelo celular dos policiais.
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Agora - No seu governo, como será feito o combate ao avanço do crack?
Aloizio Mercadante - Nós temos que atacar em três frentes. A prevenção vem em primeiro lugar, com educação de qualidade. Depois, temos que combater o tráfico, e é por isso que vamos montar um batalhão de proteção escolar, com câmera de vigilância nas escolas. Com isso, vamos reduzir a violência e perceber a presença de traficantes nas escolas. Ao mesmo tempo, temos de integrar as inteligências da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Federal e dos agentes penitenciários, já que o tráfico hoje é controlado de dentro dos presídios.
Agora - Por quem?
Mercadante - Pelas organizações criminosas que controlam os presídios. É preciso rever isso, separar os presos por nível de periculosidade: os primários, os reincidentes não perigosos, os perigosos e os chefes do crime organizado. E temos de usar o monitoramento eletrônico dos presos, que é um projeto que eu sou coautor. E também estimular as penas alternativas por pequenos delitos. A droga hoje é uma epidemia.
Agora - Esse combate será feito na capital e no interior?
Mercadante - Por que houve um avanço das drogas no interior? Por causa dos presídios. Eles [o governo] espalharam presídios no interior sem nenhuma estrutura de controle, já que, junto com os presídios, foi o crime organizado e a droga.
Agora - O senhor fala em compensar os municípios que têm presídios. De que forma?
Mercadante - Você tem que oferecer uma compensação financeira para que o município possa compensar os gastos que passa a ter com saúde e educação, por exemplo. As famílias, muitas vezes desestruturadas, acompanham os presos e, quando chegam nas cidades, precisam de creche, de educação, de saúde, e a cidade não tem nenhuma complementação de receita. É o que vou fazer.
Agora - E é preciso construir mais presídios?
Mercadante - Tem 55 mil presos acima da capacidade do sistema hoje. O sistema não comporta. Qualquer que seja o governador vai ter que enfrentar esse problema. Mesmo porque hoje você tem mais de 8.000 presos nas delegacias e papel da Polícia Civil não é o de ser carcereiro, o papel da Polícia Civil é investigar.
Agora - O senhor vai contratar policiais e dar aumento salarial?
Mercadante - Evidente, os salários de São Paulo estão entre os piores do Brasil. A Polícia Civil está em uma profunda insatisfação, a Polícia Militar também. O governo atual não valoriza o servidor público. Nós precisamos estimular todos aqueles que querem usar uma parte da sua folga para trabalhar fardado dentro do sistema, como o Paraná já faz. São Paulo já devia estar fazendo isso há muito tempo. E há interesse da polícia de substituir o bico pelo trabalho institucional, porque ele mantém a Previdência Social, o seguro, todo o sistema de saúde...
Agora - Hora extra oficial, é isso?
Mercadante - Não, existe um programa em que você remunera parte daquela jornada de trabalho que ele deveria estar fora [os policiais trabalham 12 horas e descansam 36 horas]. É muito mais barato para o Estado usar o policial que já é treinado, que já sabe o que tem que fazer, aumentando o efetivo na rua e diminuindo a violência, do que ter que treinar, formar e contratar.
Agora - O senhor sabe de quanto pode ser esse reajuste?
Mercadante - Não.
Agora - O senhor é a favor da Operação Delegada?
Mercadante - É uma experiência que está dando certo e que pode ser usada no âmbito do Estado.
Agora - O senhor acha que a prefeitura tem que pagar policial?
Mercadante - Não. O problema é que o governo do Estado está empurrando parte das suas responsabilidades para as prefeituras. Como falta segurança, as prefeituras estão sendo pressionadas pela população a tomar medidas.
Agora - Como o senhor vai garantir ou pelo menos melhorar a sensação de segurança do paulista?
Mercadante - Nós vamos fazer um policiamento comunitário. Em um raio de dois a três quilômetros, toda a população vai ser informada quais são os policias que trabalham naquela região e qual é o número do celular deles. Qualquer ocorrência, chama aquela equipe primeiro.
Agora - Qual o seu primeiro compromisso na segurança?
Mercadante - Não é uma única ação que vai resolver a segurança. Você tem que ter um conjunto sistemático de ações para poder melhorar a segurança. É aumentar o policiamento ostensivo, investir na inteligência policial, implantar o monitoramento eletrônico, avançar na videoconferência, que já existe. E nós vamos colocar os índices de violência na internet de forma regionalizada.
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