Grávida morre de gripe, mas bebê é salvo

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo confirmou ontem mais quatro mortes de paulistas provocadas pela epidemia de gripe suína: duas na capital e outras duas na região de Campinas.

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Uma das vítimas era uma mulher de 20 anos, que estava no sétimo mês de gestação. Moradora do município de Cosmópolis, ela foi internada no último dia 17, com um quadro de pneumonia, em um hospital de Campinas, e permaneceu no hospital até a última terça-feira, quando acabou morrendo.

O bebê dela, no entanto, acabou sendo salvo, já que os médicos conseguiram realizar o parto do prematuro.

Além da gestante, foram confirmadas ontem a morte de mais duas mulheres e de um homem no Estado. Uma menina de quatro anos, da capital, fora internada com crise de broncoespasmo, no dia 17, e morreu dois dias depois. Ela já tinha um histórico de internações por causa de asma e bronquiolite.

Uma outra mulher, de 37 anos, foi vítima de insuficiência respiratória causada pela gripe. Já um homem de 58 anos, internado na UTI desde o dia 1º, morreu também na última terça-feira. Ele tinha problemas no fígado.

Agora, o Estado de São Paulo soma 16 óbitos, sendo seis deles na capital paulista. Desses, cinco eram do sexo masculino e 11, mulheres ou meninas, incluindo a primeira vítima confirmada, de 11 anos, de Osasco.

Em Campinas, onde houve uma das mortes confirmadas ontem, a prefeitura decidiu adiar a volta às aulas em uma semana. Os cerca de 50 mil estudantes da rede municipal só deverão retornar às escolas no dia 3 de agosto. Outras administrações também têm tomado medida semelhante.

Contagem
Com as 16 mortes de paulistas, mais 11 óbitos já registrados no Rio Grande do Sul, outros cinco no Rio de Janeiro e um no Paraná, o Brasil já soma 33 óbitos confirmados em razão da gripe.

Ontem, inclusive, o ministério divulgou uma nota para justificar um erro na contabilidade dos casos. Na quinta-feira, a pasta havia divulgado mais cinco óbitos no Rio Grande do Sul.

No entanto, de acordo com a nota, aconteceu um erro técnico: o governo contabilizou equivocadamente cinco mortes que ainda estavam em investigação por suspeita de gripe naquele Estado.

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