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Festa da Parada Gay tem tumulto e violência
Adriana Ferraz, Janaína Nunes e Folha de S. Paulo
Uma mistura de alegria com violência, tumulto, consumo excessivo de álcool e música. A 13ª edição da Parada Gay de São Paulo foi literalmente diversificada. Por volta das 15h de ontem, a reação do público era distinta. Enquanto milhares dançavam no ritmo dos trios elétricos, centenas corriam de ladrões e do empurra-empurra inevitável.
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A festa começou por volta das 12h20, mas terminou antes do esperado. Às 17h40 (em vez de 19h), o 20º e último trio desceu a rua da Consolação. A polícia não estimou o público presente. A organização esperava 3,5 milhões.
O principal problema foi o empurra-empurra perto do vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), por volta das 14h30. Crianças de colo e idosos foram carregados por PMs e seguranças. Pessoas ficaram prensadas em grades.
Ao menos oito feridos foram levados a hospitais com fraturas ou torções. A bagunça ocorreu por causa de um recuo feito ao redor do Masp. Uma das pistas da Paulista foi interditada no sentido centro para ambulÔncias passarem.
No total, a organização do evento registrou 412 atendimentos médicos: uma pessoa esfaqueada e outra com fratura exposta após queda; quase todas as outras foram devido ao excesso de álcool.
Por volta das 22h, o morador de um edifício na avenida Vieira de Carvalho (centro) se irritou com o barulho que algumas pessoas que dispersaram da festa ainda faziam e jogou uma bomba caseira no grupo. Segundo a PM, 30 pessoas ficaram levemente feridas pelo artefato.
O balanço da polícia aponta dez agressões, quatro furtos, três roubos e 11 discussões. Três pessoas foram detidas. Os dados abrangem apenas os casos em que foi acionado o telefone 190 --ou seja, não contam as ocorrências concluídas diretamente pelo efetivo no local.
Resposta
A organização da Parada Gay afirmou que a decisão de fazer ou não recuo em determinados pontos da avenida Paulista é tomada em conjunto com a prefeitura. De acordo com os organizadores, o espaço foi necessário para a passagem de ambulâncias, o que é comum em outros eventos do tipo.
A reportagem não conseguiu localizar o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ontem, após a festa, para comentar o assunto.
O balanço do evento será divulgado depois de amanhã.
Tom político
Entre os políticos, estiveram na parada o prefeito Gilberto Kassab (DEM), o governador José Serra (PSDB) --que defendeu a união entre pessoas do mesmo sexo-- e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
Um caminhão de som convidava a participar de um abaixo-assinado que defende projeto de lei federal que torna crime discriminar homossexuais. "Queremos sair com 1 milhão de assinaturas", dizia um representante.
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