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Escola estadual adota rodízio para 300 alunos
Talis Mauricio
do Agora
A escola estadual Professor Francisco Alves Mourão, em Pedreira (zona sul de SP), está adotando desde anteontem, início do ano letivo, um rodízio de aulas para cerca de 300 alunos da 3ª e 4ª séries.
Almeida Rocha/Folha Imagem |
Funcionários montam sala de madeirite |
As aulas, segundo relato de pais de alunos, acontecem em uma sala multiuso apertada, que tem capacidade para cerca de 50 pessoas, mas está sendo usada por 80 crianças.
Antes de virar sala de aula, o espaço era usado para eventos e apresentações de vídeos. Não há nem lousa própria, só uma improvisada.
Essas 300 crianças faziam o turno da fome havia três anos --das 11h às 15h, de segunda a sábado. Para amenizar o problema, a direção resolveu adotar, neste ano, o rodízio de aulas até que os estudantes sejam transferidos para outra unidade.
Agora, conta o pai de uma aluna de oito anos, o metalúrgico Armando Viana Leal, 35 anos, cerca de 80 alunos da 3ª A e B estudam juntos na sala multiuso das 7h às 9h20, de segunda a sexta, depois saem e dão lugar a mais 80 da 3ª C e D, que utilizam o espaço das 9h20 às 11h40. À tarde, o mesmo acontece com as 4ª séries, diz Leal. "Acho absurdo. Minha filha reclama de muito barulho. Ela não está aprendendo nada."
Há registro de pelo menos outras duas escolas na capital que adotaram o rodízio de aulas nos últimos dias. Uma delas é a escola municipal Jardim Mitsutani, no Campo Limpo (zona sul), onde não havia carteiras suficientes.
A outra é a escola estadual Joaquim Eugênio de Lima Neto, no Lajeado (zona leste de SP). Lá, o risco de desabamento de parte do forro impediu o funcionamento de 14 das 20 salas de aula. Nas duas escolas, segundo as secretarias Estadual e Municipal da Educação, os problemas já foram resolvidos.
Transferência
Para acabar com o rodízio, as 300 crianças serão transferidas temporariamente para salas improvisadas que já estão sendo construídas na escola estadual Doutor Ayres Neto, na mesma região.
Os "puxadinhos" estão sendo montados na quadra da Ayres Neto, a exemplo do que ocorre na escola estadual Professora Eulália Silva, no Jardim Ângela (zona sul), noticiado ontem pelo Agora.
As obras, desde o início do ano, estão causando transtornos no interior da escola.
"Com o barulho das máquinas, o aluno não consegue se concentrar. É impossível lecionar nessas condições", reclamou o professor de história Pedro Paulo Vieira, 42 anos.
As reclamações existem porque, na Ayres Neto, além das salas improvisadas na quadra de esportes, os alunos estão sem pátio, sem intervalo, sem banheiro, sem bebedouro, sem cantina e sem os laboratórios de física, química e biologia, todos interditados para as reformas.
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