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PM dispersa viciados com bombas e balas de borracha
Folha de S.Paulo
O primeiro fim de semana de ocupação da PM na cracolândia foi marcado por correria, bombas de efeito moral e tiros de balas de borracha entre a noite de sábado e a madrugada de ontem.
A movimentação dos usuários de crack era intensa desde as 22h de anteontem na região do Bom Retiro (centro).
Era um esconde-esconde.
De um lado, os viciados caminhavam frequentemente de uma rua para outra procurando os traficantes.
De outro, policiais, guardas-civis e seguranças de prédios em busca dos usuários para evitar as aglomerações.
Por volta das 23h45, quase cem usuários de drogas e traficantes se concentraram na rua dos Gusmões.
Foi o sinal para que dois policiais militares saíssem de um carro da corporação e disparassem bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar o grupo.
A ação, que durou menos de três minutos, foi presenciada pela reportagem.
Não houve confronto. Após os tiros, usuários de drogas se espalharam por toda a região.
Cerca de 20 minutos mais tarde, o bairro estava cheio de carros da PM e da GCM.
Até as 2h, ao menos outras três bombas de efeito moral foram estouradas no quadrilátero entre as avenidas Duque de Caxias e Rio Branco, a alameda Barão de Limeira e a rua dos Timbiras.
De acordo com moradores de prédios da região, foi a primeira vez que a polícia agiu dessa forma contra os viciados.
"Nunca tinha visto nada como isso. A polícia está agindo mais firme e dispersando os 'noias', coisa que não fazia antes", disse um aposentado.
Para moradores, os viciados parecem estar mais agressivos, aparentemente porque têm menos acesso ao crack nos últimos dias.
Segurança
Até o mês passado, só seguranças dos prédios faziam a dispersão dos viciados.
Toda noite, cinco vigias intimidam os usuários de drogas impedindo aglomerações.
Eles caminham entre os viciados com bastões e gritando para deixarem o local. Costumam ser atendidos.
"Sou segurança há 18 anos aqui. Agora, corremos mais porque os viciados estão mais espalhados", afirmou o chefe dos seguranças, Fernando Pereira da Cruz.
Apesar da ação, ontem à tarde, os 'noias' já haviam retornado para as ruas onde houve o ataque da PM.
Resposta
A Polícia Militar disse que dois policiais só dispararam bombas e balas de borracha contra usuários que se aglomeravam na rua dos Gusmões, às 23h45 de anteontem, porque eles impediam o fluxo de veículos na via.
Em nota, a PM alegou que a ação só ocorreu porque os viciados se negaram a liberar o tráfego depois de serem alertados pelos policiais militares.
A reportagem presenciou e registrou em imagens toda a ação e constatou que em nenhum momento os policiais militares alertaram os usuários de que deveriam sair da rua e liberar o tráfego.
Segundo a corporação, não houve policiais nem usuários de drogas feridos.
Ontem, o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, informou que vai mandar o Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) investigar as cracolândias privês instaladas em casas de bairros de classe média em São Paulo.
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