779 vagas universitárias fechadas em SP

Instituições de ensino superior mal avaliadas pelo MEC (Ministério da Educação) perderam ontem 779 vagas no Estado de São Paulo, 606 delas na capital, nos cursos de enfermagem e farmácia.

A medida vale para o vestibular deste fim de ano.

A avaliação foi feita com base no Conceito Preliminar de Cursos, que leva em consideração o desempenho dos estudantes no Enade (exame do MEC) e a sua opinião sobre as condições do curso.

Sofreram intervenção carreiras com conceito igual ou inferior a 2, de um total de 5.

Esta é a primeira vez que os cursos da área da saúde são avaliados individualmente. Até 2010, só medicina, pedagogia e direito podiam sofrer tais sanções.

Resposta

As instituições dizem que o CPC se refere a um momento passado --a prova foi aplicada em 2010--, e que tomaram medidas para cumprir o compromisso com o MEC.

A Universidade São Francisco informou que a situação foi motivada por um "descompasso em relação às frequentes mudanças da política regulatória da educação superior". A Universidade Camilo Castelo Branco, as Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos e a Anhanguera disseram ter recebido boa avaliação no IGC.

As Faculdades Integradas de Fernandópolis informam que esperam reverter o resultado na próxima visita do MEC.

A Uniban diz que vai implantar ações corretivas, assim como o Centro Universitário de Lins. A Unipinhal diz que está trabalhando para redirecionar a instituição.

A Universidade Metropolitana de Santos afirma que há um erro na informação do MEC e que oferta 80 vagas, não 40. As demais não se manifestaram ou não foram encontradas.

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