Córregos estão com acúmulo de entulho e têm mau cheiro

Mato alto, lixo doméstico, móveis usados e restos de materiais de construção foram encontrados pelo Vigilante Agora ao lado de córregos da capital na última segunda-feira. Além de ver todo tipo de entulho, também foi possível notar como os cursos d'água na capital estão poluídos e malcheirosos.

Na Cidade Ademar (zona sul), na região próxima à rua Hermenegildo Martini, o córrego Zavuvus está abandonado. Há sujeira de todo tipo, desde lixo doméstico até entulho. O mau cheiro incomoda e moradores dizem que a Prefeitura de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), não limpa o local, apesar dos insistentes pedidos. Os prejuízos são muitos. "Já perdi um Palio Fire aqui por causa de enchente", afirmou o comerciante Rafael Rodrigues, 29.

Também na zona sul, o principal problema do córrego Ipiranga está no matagal na região da avenida Professor Abraão de Morais.

Resposta

As subprefeituras responsáveis pelos córregos citados na reportagem afirmam que fazem a limpeza e zeladoria e que vão vistoriar novamente o locais. Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, sob a gestão de Bruno Covas (PSDB), em 2018, o volume de detritos retirado passou das 7.000 toneladas. A Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) diz que, em relação aos casos descarte de entulho, são recolhidos detritos. Na região do córrego do Parque Novo Mundo são 6.200 toneladas por mês, em média.

Já a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social diz que monitora as adjacências dos córregos Tiquatira e Carandiru.
Sobre a criação de animais na região do córrego Novo Mundo, a vigilância em saúde encontrou um galinheiro com 20 aves, mas o dono diz que se trata de criação de estimação, onde apenas os ovos são usados para alimentação. Segundo a pasta, não foram identificadas condições inadequadas, por isso não houve autuação.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, nesta segunda, 18 de fevereiro, nas bancas

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