Nas ruas
02/02/2019

Refeitório seria atingido em 1 minuto, diz documento

Da Folha de S.Paulo

O plano de emergência da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), previa que em caso de colapso da estrutura, a onda de rejeitos e lama poderia atingir o refeitório dos funcionários da Vale e a área administrativa em até um minuto.

O local foi um dos primeiros a serem soterrados na tragédia do último dia 25.

Até ontem à noite, as autoridades contabilizam 115 mortos e 248 desaparecidos.

Parte dos mortos e desaparecidos estava justamente no refeitório e no prédio administrativo da unidade.

Conforme mostrado ontem, a Vale sabia antes da tragédia que um eventual rompimento da barragem destruiria suas instalações e poderia gerar uma onda de rejeitos com alcance de até 65 km do ponto de ruptura.

A previsão consta do PAEBM (Plano de Ações Emergenciais da barragem), documento obrigatório ao qual a reportagem teve acesso. Nele, a mineradora faz um cálculo hipotético da extensão do desastre.

Resposta

A Vale disse ontem que todas as suas barragens possuem um plano de emergência, construído com base em estudos técnicos de cenários hipotéticos para o caso de colapso, que prevê qual a mancha de inundação e qual a zona de segurança.

Segundo a empresa, o plano da barragem 1 da mina do Córrego do Feijão foi protocolado na Prefeitura de Brumadinho e nas defesas civis municipal, estadual e federal entre julho e setembro de 2018. "A estrutura possuía todas as declarações de estabilidade aplicáveis e passava por constantes auditorias externas e independentes. Havia inspeções quinzenais, reportadas à Agência Nacional de Mineração, sendo a última datada de 21/12/ 2018. A estrutura passou também por inspeções nos dias 8 e 22 de janeiro deste ano, com registro no sistema de monitoramento da Vale. Toda essa documentação sempre esteve e continua à disposição das autoridades", diz comunicado da empresa.

A Vale diz que a barragem 1 tinha sistemas de vídeo-monitoramento e de alerta através de sirenes e que a população próxima da estrutura estava cadastrada. E que houve simulado de emergência com a população em 16 de junho de 2018 e com os funcionários em 23 de outubro.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, neste sábado, 2 de fevereiro, nas bancas

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