Comunidade se une contra bagunça geral na Bela Vista

Moradores e comerciantes da Bela Vista, na região central da capital, estão se mobilizando para enfrentar problemas provocados pelo uso irregular de ruas e avenidas do bairro, considerado um dos mais boêmios de São Paulo.

Lixo nas ruas e calçadas, música alta que embala multidões, tráfico de drogas e violência têm, literalmente, tirado o sono de quem mora ou trabalha na região.

O assunto já é alvo de inquérito no Ministério Público do Estado e está na fase final de investigação.

A violência no bairro chegou ao padre Antonio Bogaz, da Igreja Nossa Senhora da Achiropita, que levou uma facada no braço esquerdo na noite de 27 de dezembro.

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Resposta

A Secretaria de Estado da Segurança Pública, do governo João Doria (PSDB), disse que as polícias Civil e Militar realizam ações integradas para combater a criminalidade na Bela Vista. Segundo a pasta, de janeiro a novembro de 2018 foram presas 142 pessoas no bairro, além da apreensão de armas e drogas. Segundo a pasta, os comandos das polícias promovem reuniões mensais com moradores, por meio do Conseg, para aprimorar o policiamento local e o esclarecimento de eventuais crimes ocorridos na região. A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Bruno Covas (PSDB), disse que a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo estuda a possibilidade de uma base fixa na praça Dom Orione. Segundo a gestão, o local já conta com rondas periódicas e possui seis câmeras instaladas nas imediações que fazem parte do City Câmeras. Sobre o imóvel na praça Dom Orione, a prefeitura disse que pertence à Subprefeitura da Sé e que estuda uma destinação definitiva para o local. Já o banheiro é utilizado pelos artesãos que expõem aos domingos na praça. Com relação ao lixo na rua 13 de Maio, a gestão Covas disse que o horário da coleta domiciliar na via foi antecipado. Desde agosto de 2018, o serviço passou a ser realizado diariamente a partir das 18h. Antes era às 22h. Sobre a tampa do bueiro, a Subprefeitura Sé disse que vai fazer uma vistoria no local e providenciar a reposição.
A reportagem não localizou nenhum representante da escola de samba Vai-Vai para falar dos problemas causados pelos ensaios na rua São Vicente. Ninguém respondeu aos emails enviados na sexta-feira.