Após pressão, prefeitura promete reabrir 13 AMAs

Após ser questionada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo sobre prejuízos provocados à população com o fechamento ou funcionamento parcial de postos de saúde, a Prefeitura de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), anunciou que vai reabrir o pronto-atendimento de 13 AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) que foram fechados durante reorganização da saúde.

A reestruturação, anunciada pelo então prefeito João Doria (PSDB), no início deste ano, previa o fechamento das 108 AMAs e foi alvo de seis inquéritos. Elas atendem baixa complexidade.

Segundo ata de reunião realizada anteontem, a promotoria concluiu, após visita às 13 unidades, em julho, que houve redução no quadro de médicos em postos de saúde "situados em territórios de alta vulnerabilidade", "onde moram muitas pessoas", "em núcleos favelados, com carência de serviços públicos e população de baixa renda".

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 16 de agosto, nas bancas

• Assine o Agora

Resposta

A Secretaria Municipal da Saúde, sob gestão Bruno Covas (PSDB), confirma retomar neste mês o atendimento aos sábados em 13 unidades de saúde e, em setembro, de segunda a sexta-feira. Segundo a nota, a medida foi tomada para promover debates e estudos sobre as mudanças.

A pasta diz ter concluído que nas 13 unidades, as equipes de Estratégia de Saúde da Família, em um primeiro momento, não conseguiriam suprir a demanda espontânea e, assim, está providenciando reforço de pediatras e clínicos.

A pasta diz ter iniciado processo de recontratação de profissionais. Afirma que o atendimento odontológico da Santa Casa de Santo Amaro funcionava provisoriamente e que o serviço foi transferido à UBS Parque Doroteia. Sobre as UBSs sem atendimento na zona norte, afirma que todas contam com médicos especialistas.

A UBS Adelaide Lopes está sem clínico geral, diz, devido à aposentadoria da profissional.

Sobre a UBS Integrada Jardim Etelvina, diz que a unidade está com o quadro completo. Sobre os casos apontados, diz que a Tietê 1 dispõe de oferta de vagas de atendimento para suprir a demanda da Tietê 2.