Nas ruas
29/05/2018

Grevistas pedem corte maior que R$ 0,46 e saída de Temer

Folha de S.Paulo

Os caminhoneiros que mantiveram os protestos pelas estradas do país ontem têm discursos contundentes em comum para justificarem a permanência de sua manifestação após o governo ampliar as concessões.

O primeiro ponto: a redução de R$ 0,46 no preço do diesel, anunciada pelo governo federal, é insuficiente. Não resolve a situação da categoria, que, segundo eles, é de total aperto financeiro.

A situação do caminhoneiro Assis Pereira de Souza, 38, que transporta frutas de Goiás para o Rio de Janeiro, resume a situação da maioria. Segundo Souza, os caminhoneiros decidiram parar mais por necessidade do que por protesto. Ele explica que em razão da alta do diesel e da queda do valor do frete, o que sobra para o caminhoneiro, última ponta no setor de transporte, é irrisório.

"Nós estamos parados aqui porque está inviável trabalhar. Se por acaso meu caminhão quebra, eu fico desempregado. O movimento agora não é mais por causa do diesel. É contra o governo que não quer saber do cidadão".

Souza listou os custos e receitas de uma viagem de Goiás ao Rio de Janeiro, de cerca de sete dias e 1,4 mil km. O frete sai a R$ 2.500. Desse total, R$ 1.500 seriam gastos com combustível, R$ 300 com pedágios e R$ 200 de alimentação. No final, sobra R$ 500, menos de R$ 100 por dia, afirma.

Para começar a amenizar a situação, calculam, seria preciso que o governo mais que dobrasse a oferta. "Tem que abaixar pelo menos R$ 1 do óleo, senão não volta. Estou gastando R$ 5.000 a mais por mês em relação ao ano passado só de aumento de diesel. Pararam o país por uma semana por causa de R$ 0,40? É muito pouco", diz Fábio Correia, 31 anos, dono de seis caminhões.

Descrença

Agora, a descrença se manifesta em um volume crescente de faixas e gritos de ordem que pedem a saída de Michel Temer da presidência por falta de credibilidade para governar.

"O que queremos agora é 'Fora, Temer'. Só vamos sair das estradas quando o governo cair", afirma o motorista Moisés Fernandes dos Santos, que há 15 anos transporta móveis de Ubá (MG) e São Paulo para o Rio.

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