Nas ruas
27/05/2018

Caminhoneiros começam a liberar passagem de colegas

Folha de S.Paulo

Os caminhoneiros começaram a permitir ontem que seus colegas deixassem os bloqueios nas estradas paulistas. A liberação começou no fim da tarde, após a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar ao trecho sul do Rodoanel e da promessa do governador Márcio França (PSB) de isenção de pedágio por eixo suspenso a partir de terça-feira e regras diferenciadas no IPVA de 2019.

No trecho sul do Rodoanel, em São Bernardo do Campo (ABC), a Tropa de Choque e a Polícia Rodoviária Estadual chegaram no final da tarde e começaram a negociar com os caminhoneiros. À noite, a PM fez uma operação para retirar motoristas que queriam deixar as manifestações, mas eram impedidos pelas lideranças grevistas. Alguns caminhões começaram a deixar o bloqueio.

Também no Rodoanel, no trecho oeste da rodovia, em Embu das Artes (Grande São Paulo), helicópteros da PM sobrevoaram a via.

Caminhões estavam parados no acostamento, sem obstruir as pistas. Na Régis Bittencourt, caminhoneiros começaram a deixar os bloqueios após acordo com o governo do estado que prevê isenção de pedágio. Na noite de ontem, ainda centenas de veículos estavam no acostamento. Grevistas controlavam o tráfego e orientavam motoristas e apoiadores a não impedirem o fluxo.

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), anunciou acordo em que caminhoneiros autônomos se comprometeram a desobstruir a Régis Bittencourt até as 21h de ontem e liberar todas as vias até terça-feira em troca da isenção de pedágio por eixo suspenso (quando o veículo está sem carga) nas estradas paulistas.

Multas

O governador, que será candidato nas eleições deste ano, disse que entende a situação dos manifestantes. "Quem trabalha com frete, hoje em dia, não está conseguindo sobreviver", afirmou. O estado multou 320 caminhoneiros por parar irregularmente nas estradas durante os protestos, mas as autuações poderão ser revistas, afirmou França.

Sindicato diz que revendas de botijão de gás estão sem produto

A situação do abastecimento de gás de botijão é crítica no Brasil e só há produtos disponíveis na região Norte, de acordo com a Abragás, a entidade que reúne os sindicatos de revendedores por todo o país.

"A situação é caótica. Os revendedores estão fechando as revendas por não terem mais o que fazer", disse o presidente da entidade, José Luiz Rocha.

Segundo ele, os estoques estão zerados em todo o Brasil, com exceção da região Norte. O Brasil tem cerca de 68,5 mil revendedores de botijão de gás. Rocha acredita que serão necessários entre cinco e sete dias para equilibrar a situação após o retorno do fornecimento. Dependendo do caso, porém, o prazo pode chegar a dez dias. Isso porque algumas empresas são ligadas às refinarias da Petrobras por dutos e podem estar com estoques cheios. Aquelas que dependem de caminhões devem levar um prazo maior.

Posto no Ipiranga com gasolina a R$ 4,99 tem fila quilométrica

Uma fila grande de veículos e com espera de até três horas foi formada ontem em um posto no Ipiranga (zona sul). A maioria dos postos da capital está com as bombas secas.

Ontem, o comércio, sem bandeira, vendia gasolina comum a R$ 4,99 o litro e o álcool a R$ 3,99. A fila, de aproximadamente um quilômetro, ocupava uma faixa da avenida Dom Pedro 1º e um trecho da avenida Teresa Cristina. "Fui obrigado a abastecer aqui. Não achei em mais nenhum lugar", afirmou o vendedor Marcos Albuquerque, 46 anos.

"Estou parado com o carro na garagem com o tanque vazio. Trouxe aqui dois galões para poder abastecer em casa mesmo", contou o autônomo José Aguilar, 39 anos. O Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado São Paulo) informou que 99% dos postos da capital estão vazios. Alertou também que alguns poderiam vender produtos adulterados. A entidade disse que o abastecimento só será normalizado entre cinco e sete dias após terminar a paralisação.

Serviço funerário está garantido até hoje

O estoque de combustível para a remoção de corpos é suficiente para garantir o serviço funerário da capital até a manhã de hoje, segundo balanço da Prefeitura de São Paulo, comandado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).

A Amlurb informa que as concessionárias conseguiram adquirir 15 mil litros de combustível para a coleta de lixo domiciliar. Com isso, será possível manter a coleta ao longo do dia e amanhã. Os Ecopontos permanecem fechados. Os serviços de varrição continuam reduzidos, mas a coleta hospitalar, a limpeza pós-feiras livres e o recolhimento de animais mortos estão mantidos.

Já as escolas municipais terão cardápio especial nesta segunda-feira. Segundo a prefeitura, alguns fornecedores terceirizados estão com dificuldade para obter gás de cozinha, e em algumas unidades, as merendas serão preparadas com os alimentos disponíveis.

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