Parque da periferia tem regra menos rígida em concessão

Parques da periferia da capital terão regras menos rigorosas para a concessão à iniciativa privada que o Ibirapuera (zona sul), embora façam parte do mesmo lote de licitação.

O peso da avaliação dos frequentadores do principal parque da cidade será também muito maior que os dos demais, influenciando a análise do desempenho da concessionária.

O primeiro lote de parques a serem concedidos pela gestão Bruno Covas (PSDB) à iniciativa conta, além do Ibirapuera, com Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade (zona norte), Eucaliptos (zona oeste) e Lajeado (zona leste).

Uma concessionária ficará responsável por todos eles.

Enquanto o edital de licitação prevê uma série de exigências para o Ibirapuera –desde visitas guiadas (pagas ou não) até serviço de remoção emergencial (ambulância) para quem passar mal em dias lotados–, os demais parques têm indicações genéricas do que a concessionária deverá fazer.

Ainda assim, ela não será obrigada a resolver esses problemas, apontados no edital apenas como "demandas preliminares identificadas".

Resposta

O secretário de Desestatização e Parcerias da gestão Bruno Covas (PSDB), Wilson Poit, afirma que a concessionária não será obrigada a fazer grandes investimentos nos parques menores, mas também não está impedida disso.

"Recebemos projetos e propostas e muitos consideram a instalação de restaurantes e outros atrativos nesses parques.

Poit afirma que, caso os parques não estejam "de acordo", a prefeitura poderá advertir e até multar a concessionária em percentual que varia de 0,5% a 5% da receita bruta.

"Vai ser fiscalizado pela população, TCM (Tribunal de Contas do Município) e unidade gestora de contratos", afirma.

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