Após inauguração, ritmo de obras do monotrilho diminui

Depois de serem inauguradas às pressas no último dia de governo do atual presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), as obras de quatro estações do monotrilho da linha 15-prata diminuíram o ritmo.

Moradores e comerciantes do entorno das estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União, na zona leste da capital, afirmam que o número de operários nas obras caiu.

No dia 6 de abril, último dia no cargo de governador, Alckmin entregou as quatro estações, que passaram a funcionar em teste, das 10h às 15h.

Para isso, operários dobraram turnos e trabalharam de madrugada. E mesmo assim, as paradas foram inauguradas inacabadas.

Ontem, o Agora esteve nas quatro estações e constatou que as obras de acabamento ainda estão longe do fim.

Os problemas, todos do lado de fora, vão da reforma nas calçadas à instalação de vidros e placas de grama.

Resposta

O Metrô, empresa da gestão Márcio França (PSB), afirmou por meio de nota que as obras das estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União já foram concluídas e entregues e, portanto, "parece lógico que o número de operários tenha diminuído".

A empresa disse ainda que a abertura das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus está prevista para junho.

Sobre a falha de ontem, o Metrô afirmou que a manutenção está atuando para que o reparo seja feito no menor tempo possível.

A empresa disse ainda que em nenhum momento os trens do monotrilho circularam com as portas abertas com passageiros em seu interior e que não há problemas de segurança na linha 15-prata.

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