Ex-presidentes do Metrô viram réus em ação da linha 5

A Justiça de São Paulo tornou réus seis ex-presidentes do Metrô de São Paulo, entre eles o atual secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Clodoaldo Pelissioni, e o chefe de gabinete do prefeito Bruno Covas (PSDB), Sergio Avelleda.

Além dos dois citados acima, tornaram-se réus Jurandir Fernandes (ex-secretário dos Transportes Metropolitanos), Laércio Mauro Biazotti (ex-diretor de planejamento e expansão), David Turbuk (ex-gerente de concepção e projetos de sistemas no Metrô), Jorge José Fagali, Peter Berkely Bardram Walker, Luiz Antonio Carvalho Pacheco (ex-presidentes do Metrô) e Paulo Menezes Figueiredo, atual presidente do Metrô.

A ação é civil, por improbidade, e envolve o período das gestões dos governadores tucanos José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin no estado e foi aceita no mês em que Alckmin deixa o governo para disputar a Presidência da República.

Resposta

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, da gestão Márcio França (PSB), afirmou por meio de nota que a "ação é descabida e totalmente fora de propósito" sobre a compra dos trens para a linha 5-lilás, "uma vez que não houve irregularidade na aquisição dos equipamentos".

"É injustificada a inclusão do secretário Clodoaldo Pelissioni e do presidente do Metrô, Paulo Menezes, entre os acusados. Ambos só passaram a exercer os cargos quatro anos após a compra."

Segundo a nota, "as bitolas dos trens diferem das demais justamente porque foram compradas para atender à linha 5-lílás, onde a distância entre trilhos é menor em toda extensão".

No processo, a defesa do Metrô é a mesma de outros réus, como os ex-presidentes Pelissioni, Paulo Menezes Figueiredo, Peter Berkely e Luiz Antonio Carvalho Pacheco, além do ex-gerente David Turbuk e o ex-diretor Laércio Biazotti.

Os demais réus, inclusive Avelleda, não foram localizados pela reportagem.

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