Doria quer parceria com empresas para varrição

Criticada por uma série de problemas de zeladoria na cidade, a gestão João Doria (PSDB) planeja o lançamento de uma PPP (parceria público-privada) bilionária para os serviços de limpeza pública por 20 anos.

O atual contrato de varrição, de mais de R$ 1 bilhão, venceu na última quinta-feira. Como a prefeitura não conseguiu fazer nova licitação, renovou contrato com as atuais prestadoras de serviço: Soma e Inova.

O modelo atual tem duração de cinco anos e trata da mão de obra. Para a prefeitura, o modelo de PPP vai obrigar as empresas a modernizar o sistema, com máquinas novas e uso de lixeiras com chip, por exemplo.

Justamente quando o novo modelo é discutido, representantes de empresas que prestam serviço de varrição se uniram para apresentar documento no qual manifestam interesse na PPP.

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Resposta
'Novo contrato traz eficiência e transparência'

Procurada, a Estre Ambiental afirmou que, devido ao longo prazo do contrato, a PPP traz "eficiência, inovação, transparência e capacidade de investimento'. Já a Solví afirmou apenas que a questão da PPP está sendo conduzida por Poit. Ex-secretário de Serviços da gestão de Fernando Haddad (PT), Simão Pedro, afirmou que a prefeitura recebeu a proposta de PPP por parte das empresas, mas recusou. A avaliação, segundo Pedro, foi de que o contrato mais longo serve para compensar as empresas que farão grandes investimentos, como no caso da coleta de lixo –que exige a criação de aterros sanitários e locais de processamento.