Zona Azul Digital faz 1 ano com falhas e flanelinhas

Um ano após o início da Zona Azul Digital, que usa aplicativos de celular para o pagamento do estacionamento rotativo, motoristas ainda enfrentam falhas no sistema e flanelinhas continuam oferecendo o serviço por uma tarifa mais alta que a oficial nas ruas da cidade.

Entre os problemas relatados por motoristas estão cobranças duplicadas e multas mesmo após aquisição do cartão virtual oficial.

Um dos objetivos da prefeitura ao lançar a Zona Azul Digital, ainda na gestão Fernando Haddad (PT), era coibir a ação de flanelinhas.

Ontem, no entanto, em frente ao Mercado Municipal, na região central da capital, ao menos três deles, usando coletes laranjas, ofereciam a Zona Azul Digital por R$ 8 a hora.

O preço oficial é R$ 5. Outros cinco estavam em uma rua perto dali.

No entorno da rua 25 de Março e do Mercadão, flanelinhas ofereciam o serviço digital pelo dobro do preço, R$ 10.

Com máquinas da Zona Azul Digital, eles emitem na hora a permissão.

Resposta

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), órgão da gestão João Doria (PSDB), afirma não concorda com a ação de flanelinhas e que tem realizado ações com a Guarda Civil Metropolitana para coibir a venda "a preços abusivos" da Zona Azul.

Desde outubro, houve 45 ocorrências de irregularidades, com 22 advertências e 13 bloqueios de máquinas.

Sobre casos citados, a CET recomenda que o motorista procure o aplicativo. Se for multado, deve recorrer.

A Ponto Certo diz que ocorreu falha pontual de comunicação entre o aplicativo e o sistema da CET e que reembolsará a usuária.

A Inova, dona do aplicativo usado por Cléber Gomes Machado, afirma que consta em seu sistema que ele tinha pedido o serviço.

A CET não falou sobre o caso. Sobre a falta de sincronia, a Serttel diz que o motorista pode se defender de multas com o comprovante.

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