São Paulo tem outras oito minicracolândias em bairros

A prefeitura considera outras oito áreas da capital como "minicracolândias", fora do tradicional ponto de tráfico e consumo de crack na região da Luz, no centro.

Um dos efeitos temidos por moradores de alguns bairros é a expansão desses locais.

A reportagem visitou cinco desses pontos de tráfico e consumo de crack em dias alternados na semana passada e ontem.

Diferentes da "matriz", essas áreas não contam com rede de apoio estruturada e permanente como no centro, que tem programas recuperação da prefeitura e do Estado.

Em um dos pontos, no Jabaquara (zona sul), só há assistência social e médica uma vez a cada 15 dias.

Também há pouca presença de ONGs que ajudem na alimentação dos dependentes ou que fiscalizem a atuação policial.

Resposta

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ontem que haverá operações em "minicracolândias" fora do centro, nos mesmos moldes da que ocorreu na região da Luz.

O tucano diz que três pontos passarão por intervenções neste semestre: Vila Leopoldina (zona oeste), Radial Leste (zona leste) e avenida Jornalista Roberto Marinho (zona sul).

"Assim como na Luz, a ação será precisa e cirúrgica para evitar violência. Nós também vamos liberar essas três áreas", disse.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) diz que atende dependentes das "minicracolândias" por meio do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) e do Recomeço.

A Secretaria da Segurança Pública diz que a PM faz rondas e o Denarc (Departamento de Narcóticos) atua nesses locais.

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