Passageiros perdem consulta e trabalho, mas apoiam greve

O trabalhador que acordou cedo para chegar ao serviço ou resolver problemas pessoais enfrentou uma manhã de caos em São Paulo, com os poucos ônibus em circulação superlotados e trânsito recorde em 2017.

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Apesar disso, a maioria manifestou apoio à greve contra as reformas da Previdência e trabalhista.

Sem o metrô, o office boy Davi Costa, 19 anos, aguardava pacientemente o ônibus do lado de fora da estação Corinthians-Itaquera (zona leste) no início da manhã para chegar até a região da Sé (região central).

"Vou pegar o ônibus para o Parque Dom Pedro e depois vou andando. Acho que eles [metroviários] têm razão em fazer a greve, mas o certo seria parar tudo de uma vez, todo mundo, para mostrar a insatisfação do povo", disse.

Eurides Galhardo de Campos, 76 anos, conseguiu se aposentar aos 51 anos, depois de contribuir por 32 anos com a Previdência.

Pela regra proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB), ela teria que trabalhar mais anos para obter o benefício.

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