Segurança é insuficiente em parte das estações de metrô

Parte das estações do metrô não conta com seguranças fixos para atender a população. O Vigilante Agora
passou por 13 estações na última quarta-feira e encontrou seguranças em apenas sete delas. Os usuários do sistema reclamam menos da ausência de agentes e mais da falta de ação quando julgam que seria necessário.

Há duas semanas, o ambulante Luiz Carlos Ruas, 54 anos, foi espancado e morto por dois homens na estação Pedro 2º, linha 3-vermelha (região central), sem que seguranças fizessem algum tipo de intervenção. Ruas tentava defender uma travesti perseguida pelos homens e correu para a estação.

Chamados, os agentes de segurança da companhia só chegaram após Ruas estar caído ao chão. Os agressores já tinham deixado o local.

Resposta

O Metrô afirma que o Vigilante Agora fez ronda em apenas um dia e desconsidera as estratégias adotadas pela companhia, que incluem a presença de agentes à paisana no sistema.

Segundo o Metrô, das seis estações apontadas pelo jornal, três (Tiradentes, Clínicas e Chácara Klabin) têm base do corpo de segurança, onde há presença constante de funcionários. "Santana mantém um posto fixo de agentes. As demais, Vergueiro e Sumaré, também são patrulhadas durante todo seu funcionamento com rondas constantes", diz, em nota.

O Metrô afirma ter rigoroso esquema de segurança interna que atua preventivamente dentro dos trens e áreas das estações com mais de 1.100 agentes, uniformizados e à paisana.

A rede, diz, é monitorada por meio de mais de 3.000 câmeras e há, ainda, o SMS Denúncia. Em determinados horários e épocas do ano, a presença dos agentes pode estar mais concentrada em estações de maior demanda.

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