Novo prefeito de Osasco é acusado de ter 14 fantasmas

A denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Rogério Lins (PTN), prefeito eleito de Osasco (Grande São Paulo), aponta que ele cometeu crimes nos dois mandatos como vereador, desde janeiro de 2009.

Com mandado de prisão desde o último dia 5, ele está nos EUA e é considerado foragido.

O Agora teve acesso ao processo envolvendo Lins.

Ele é acusado de ter contratado 14 funcionários fantasmas, ficando com parte dos salários deles, e cometer 950 estelionatos na Câmara.

A Promotoria diz que, em diligências nos escritórios de Lins, foram encontrados só sete assessores e "não havia qualquer documento assinado ou ordem de serviço" com o nome dos funcionários indicados como fantasmas.

Resposta

Os advogados de Rogério Lins negam todas as acusações contra o prefeito eleito.

Eles entraram com pedido de habeas corpus no STF (Superior Tribunal Federal) ontem.

A defesa diz ainda que o Tribunal de Justiça negou, na quarta-feira, apenas o recurso de Lins, sem julgar o mérito da acusação.

A assessoria do prefeito eleito diz que ele segue no exterior com a família e não informa se ele vai se apresentar à Justiça.

Os outros 13 vereadores com mandado de prisão também negam os crimes, mas tiveram os recursos negados pelo TJ. Todos devem acionar o STF.

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