Promotoria investiga troca de remédio por voto em Osasco

O esquema que levou a Justiça a decretar a prisão de 14 dos 21 vereadores de Osasco (Grande SP), sob acusação de formação de quadrilha, estelionato e possível lavagem de dinheiro, pode ter influenciado as eleições municipais.

O Ministério Público de São Paulo investiga se remédios foram oferecidos em troca de votos.

A fraude desviou R$ 21 milhões, segundo estimativa da Promotoria, e causou a prisão de 12 vereadores.

Dois ainda estão foragidos –entre eles, o prefeito eleito Rogério Lins (PTN).

Segundo o Ministério Público, os parlamentares usavam verba de gabinete para contratar funcionários fantasmas.

Em muitos casos, ficavam com a senha das contas dos funcionários, que atuavam como 'laranjas'.

Em outras ocasiões, recebiam apenas uma mesada. Além disso, diz a Promotoria, contratavam serviços que não eram realizados e apresentavam notas fiscais fraudadas.

O pagamento era feito com verba de gabinete.

Resposta

A assessoria do prefeito eleito Rogério Lins (PTN) voltou a afirmar ontem que ele e os funcionários de gabinete apresentaram provas de inocência ao Ministério Público.

No entanto, não disse quando ele se apresentará à polícia. Lins está licenciado do cargo de vereador.

Todos os 14 vereadores já entraram com recurso e negam as acusações.

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