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Pedestre tem de correr para atravessar via
Tatiana Cavalcanti e Rivaldo Gomes
do Agora
Pedestres têm encontrado dificuldade para atravessar a avenida Senador Teotônio Vilela, na altura do 3.161, no Guajaú (zona sul de SP).
O semáforo na via mais perigosa para pedestres na capital, segundo dados do mês passado da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), demora muito tempo para ficar verde e logo fecha de novo.
O semáforo fica em frente a uma escola profissionalizante, onde o fluxo de pessoas é grande.
Alunos dizem que precisam se arriscar na via porque o tempo de travessia é muito curto.
O semáforo de pedestre fica fechado por quatro minutos. Quando abre, a pessoa tem de 20 a 25 segundos para atravessar as duas mãos da via.
"Praticamente não tem abertura ao pedestre", diz a estudante de administração Kelly Gordiano, 26 anos, que costuma passar pela via entre as 19h e as 23h.
"Temos que atravessar correndo, em grupo".
Kelly diz que o botão para travessia não funciona.
Resposta
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da gestão Fernando Haddad (PT), diz que o tempo de travessia na av. Senador Teotônio Vilela, no Grajaú, é programado de acordo com horários de pico (manhã e tarde), e segue o manual de sinalização semafórica do Conselho Nacional de Trânsito.
Nesses horários, o semáforo abre aos carros por dois minutos e depois os pedestres têm 25 segundos para travessia. Fora do pico, o tempo ao pedestre chega a 32 segundos.
A CET disse que os botões funcionam.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta, 30 de setembro, nas bancas
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