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Bairros da periferia da capital ficam sem água mais cedo
Lucilene Oliveira
do Agora
Seis meses após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter decretado oficialmente o fim da crise hídrica, moradores de bairro da periferia da capital afirmam que o corte de água causado pela redução de pressão acontece mais cedo do que o informado no site da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Em alguns bairros, a água começa faltar quatro horas antes e o retorno do abastecimento ocorre até três horas mais tarde do que o previsto.
Mesmo após o final da crise, a Sabesp manteve a redução de pressão sob o argumento de que a manobra reduz perdas por vazamentos.
A ampliação do horário foi constatada em bairros como Cidade Ademar (zona sul), Parque São Lucas (zona leste), Brasilândia (zona norte) e em Osasco (Grande SP).
Resposta
A Sabesp disse por meio de nota que a redução de pressão acontece das 23h às 5h, como previsto no site.
"A medida é uma técnica importante, adotada desde 1997, para a redução de perdas por vazamentos", afirmou.
A companhia afirmou ainda que, conforme determina a norma ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a legislação municipal, é necessário que cada cliente possua caixa-d'água adequada à quantidade de moradores do imóvel, sendo capaz de garantir o abastecimento por no mínimo 24 horas.
"Também é importante que todas as torneiras da residência estejam conectadas à caixa-d'água", disse.
Sobre os casos apontados pela reportagem, a empresa disse que não há registros de queixas de falta d'água.
A respeito da cobrança de Alcides, afirmou que vai analisar o histórico de consumo do imóvel.
Uma equipe técnica vai hoje à casa de Tatiane, afirmou a empresa.
Sobre a distribuição da caixa-d'água na Brasilândia, disse ter entregue 2.000 unidades para os clientes no bairro.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta sexta, 30 de setembro, nas bancas
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